Por: Equipe do Detroit Free Press e agências de notícias

O ponta esquerda Tomas Holmström, do Detroit Red Wings, tem um currículo de presença agressiva na frente do gol adversário.

Mas, pela segunda série seguida um juiz achou que Holmström foi um pouco agressivo demais perto do gol advesrário.

Os Wings pensaram que tinham aberto o placar aos 15:20 do primeiro período depois de um chute de Nicklas Lidström que morreu no fundo das redes, mas o gol foi anulado pelo árbitro Dan O'Halloran, que viu uma interferência de Tomas Holmström no goleiro Marc-André Fleury.

O taco de Holmström fez contato com Fleury, mas certamente não de uma maneira que o impedisse de fazer a defesa.

Holmström disse que não viu o replay, mas "[ouviu] que foi uma má decisão". E prosseguiu: "Fleury estava fora da área e vindo na minha direção. O que eu poderia fazer? É claro que isso ajuda quando se ganha o jogo."

O'Halloran, claro, também foi o sujeito que, quando os Wings jogaram contra o Anaheim em Detroit em 10 de fevereiro, anulou um gol de Lidström depois de julgar que Holmström tinha interferido com o goleiro dos Ducks, Jean-Sébastien Giguere. O árbitro Kelly Sutherland anulou um gol de Pavel Datsyuk no jogo 4 das finais de conferência, contra o Dallas, julgando que as costas de Holmström violaram o espaço aéreo de Marty Turco, apesar de os replays terem mostrado que Holmström não estava sequer em cima da parte pintada.

O técnico dos Red Wings, Mike Babcock, disse então que o histórico de Holmström de tumultuar a área adversária e derrubar goleiros certamente pesou.

"Já aconteceu antes de anularem um gol quando o Homer está na frente", lembra Lidström. "Sabemos que temos de continuar a pressionar o gol adversário, temos de estar lá para bloquear a visão. Ele também é muito bom nisso, precisamos que ele continue a fazê-lo. Ele tem feito isso há muitos anos e vai continuar fazendo."

Acabou não importando muito, porque o Detroit saiu com a vitória por 4-0.

Um irado Babcock gritou com O'Halloran depois da contestada decisão no jogo 1 das finais, chegando a ponto de apontar o dedo ao berrar.

"Eu só sou o técnico", disse Babcock depois. "Não apito o jogo."

Quando pressionado para falar mais, Babcock preferiu seguir em frente: "Não sei. Vamos ao próximo tópico."

Fleury disse que Holmström é um dos melhores da liga ao causar confusão na frente do gol adversário.

"Ele sempre está lá", disse Fleury, que parou 32 dos 36 chutes que enfrentou. "Não posso me concentrar nele. Tenho de tentar achar o disco e fazer defesas. Eles tiveram uma penalidade, e o gol não foi marcado."

O artigo, publicado no jornal Detroit Free Press, foi traduzido por Alexandre Giesbrecht.
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Página publicada em 25 de maio de 2008.