Com Carnaval no meio, tudo indicava um fechamento simples e calmo no complexo onde esta revista eletrônica é publicada. Afinal, os dias que servem como descanso das nossas tarefas rotineiras seriam usados para adiantar o material e quiçá rechear a edição com mais matérias.

Pois é, não conseguimos nem um objetivo nem outro, atropelados que fomos por uma notícia na manhã da quarta-feira: nosso editor-chefe Alexandre Giesbrecht descobriu que sua mulher está grávida. Não que seja de muitos meses — a previsão é de que o rebento nasça ao mesmo tempo que a próxima temporada, no começo de outubro —, mas qualquer motivo por estas bandas é motivo para beber, e a quarta-feira foi de muita comemoração.

Conseguimos avisar nossos três leitores, para que eles pudessem se programar com algo diferente na última quarta-feira enquanto o próprio Baco fechava os olhos, impressionado que estava com a performance etílica dos bravos maníacos por hóquei que publicam este projeto. Não tivemos como dar sugestões de antemão, mas temos certeza de que alternativas educativas como a novela "científica" Caminhos do Coração ou divertidas como o empate entre Grêmio Barueri e Corinthians estavam disponíveis. Só uma pena que não era dia de Zorra Total.

É bem verdade que pequenos seres humanos carecas, desdentados e com cara de joelho não são nenhuma novidade por aqui. Afinal, além de Jacy Borreaux, o enviado especial a Recife Cláudio Aguiar já tem sua cria há algum tempo, mas, quando do nascimento, recusou-se a servir bebidas de verdade, limitando-se a oferecer as mesmas porcarias com que Borreaux e seu primo Levy Anno se contentam, as vodcas em garrafas de plástico.

Parêntese. Naquela ocasião, inclusive, pudemos testemunhar uma cena dantesca, quando o enólogo Eduardo Costa resolveu pôr seu fígado em risco e provou a composição química com fórmula ligeiramente semelhante à bebida russa. Mal deixou que as moléculas do líquido tocassem suas treinadas papilas gustativas, ele cuspiu tais impurezas, murmurando: "Isto não é vodca; é lança-perfume!" Uma figura de linguagem, claro. Mas não se passaram nem três segundos antes que Borreaux e Anno começassem a embebedar suas camisas com a água-que-passarinho-não-bebe advinda dos recipientes de plástico. Fim do parêntese.

Pois bem, como muito bem escreveu Humberto Fernandes em seu post no Blog da Redação avisando do ocorrido, foi um dia de atraso, seguido de nove meses de espera. Desde já, Giesbrecht agradece as manifestações que enaltecem o sangue de seu sangue e aproveita o ensejo para avisar que não, se for menino não se chamará Mario nem Sidney.

Pelo menos é o que ele falou. Só em outubro teremos certeza.

Quanto ao horário de publicação (quase quatro da matina), serve para nosso editor-chefe ir se acostumando aos novos horários que lhe serão impostos. Afinal, já dizia a esposa de um amigo seu: "Depois que pari, nunca mais dormi."

Um abraço,
Equipe TheSlot.com.br

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