Alexander Ovechkin ficou de fora do jogo de terça à noite contra os Islanders — a primeira vez que ele ficou de fora de uma partida em sua temporada de estréia. Ainda assim, seus 21 pontos em janeiro lideraram a liga ao lado de Marian Hossa. Ovechkin é apenas o terceiro novato nos últimos 50 anos a liderar a liga em pontos num mês com ao menos dez jogos. Wayne Babych fez o mesmo pelo St. Louis em outubro de 1978, marcando 19 pontos, e Frank Mahovlich o fez pelo Toronto em dezembro de 1957, marcando 16 pontos.

Erik Cole, do Carolina, marcou três gols contra o Montreal na terça. Foi o primeiro hat trick de um jogador adversário em Montreal desde o último hat trick de Cole: em novembro de 2002, numa vitória do Carolina por 7-3. Seus três gols vieram nos seus três únicos chutes no jogo. Isso lá é algo raro? Na verdade, não é. Outros dez jogadores já conseguiram o feito nesta temporada. E, na quarta-feira passada, Jan Bulis, do Montreal, marcou quatro gols em quatro chutes.

No jogo do hat trick de Cole, o Montreal vencia por 2-1 no final do primeiro período, mas os Hurricanes marcaram os sete últimos gols da partida para fechar a goleada por 8-2 no Bell Centre. Foi a primeira vez que os Canadiens sofreram sete gols consecutivos em um jogo desde 7 de dezembro de 1995, em Pittsburgh, quando os Penguins, que acabaram vencendo por 7-5, marcaram sete gols seguidos depois de sair perdendo por 4-0. Os oito gols do jogo de terça foram o máximo que os Canadiens sofreram em um jogo em casa desde 28 de outubro de 1998, quando foram destruídos pelos Bruins por 9-2.

Em seis cobranças nas disputas de pênaltis, Jussi Jokinen, do Dallasm marcou em todas, incluindo o gol da vitória na terça-feira da semana passada, contra o St. Louis. Naquela disputa, ele usou um chute de pulso para vencer Curtis Sanford, ao invés do chute com uma mão só que ele usara anteriormente para vencer o Boston, em uma partida transmitoda em rede nacional. "Aquele lance apareceu demais na TV", explicou Jokinen. "Não era aquilo que eu queria fazer."

Parece que será Ty Conklin o goleiro a sobrar em Edmonton. Ele tinha ficado fora dos seis jogos do time antes do fim de semana, enquanto o técnico Craig MacTavish promovia um rodízio entre Mike Morrison e Jussi Markkanen. Por causa disso, os Oilers têm mantido o mínimo de 12 atacantes no elenco. "Não podemos demorar para tomar uma decisão quanto aos goleiros, para poder trazer mais um atacante", re-velou MacTavish ao jornal Edmonton Journal.

Adeus, Disney. Adeus, Emilio Estevez. Os "habitantes" do Arrowhead Pond receberam a mudança de nome do Anaheim com alívio. Já que a Disney não é mais a dona da franquia, o novo dono, Henry Samueli, decidiu tirar o adjetivo "Mighty" (que, em português, significa "podero-sos") do nome do clube. A partir de 2006-07, o time será conhecido como Anaheim Ducks. "As pessoas sempre tiram sarro do nome e dos filmes", contou o goleiro Jean-Sébastien Giguere ao jornal Los Angeles Daily News. "A gente não ligava muito, mas muita gente ao redor da liga comentava. Acho que foi a decisão certa. Tirar o 'Mighty' nos dis-tancia um pouco da Disney, mas manter o nome 'Ducks' faz sentido, porque o time já existe há mais de dez anos e tem uma tradição."

Quando jogava pela Universidade de Michigan, ele era o queridinho da Joe Louis Arena. Mas Marty Turco, hoje no Dallas, levou cinco tempo-radas e meia para vencer o Detroit. Turco finalmente tirou esse peso das costas no sábado, com a vitória por 2-1 depois da decisão por pê-naltis. EM sua carreira, ele tinha 0-5-5 contra os Wings.

Já faz dez anos que os Jets voaram de Winnipeg para Phoenix, onde se tornaram os Coyotes. Um artigo recente no jornal canadense National Post ilustra exatamente quão "hardcore" a torcida dos Jets era e como eles estavam dispostos a pagar do próprio bolso para manter o time na cidade. "Foi devastante", lamenta Susan Thompson, que era a prefeita de Winnipeg à época. "Era parte de nossa cultura. Foi um esforço hercúleo tentar salvar os Jets — eu me lembro de Gary Bettman espantado com os esforços extraordinários vistos por aqui. Quando você via crianças pequenas com seus cofrinhos de porquinho e, claro, as empresas tentando arrumar um jeito ou mesmo os vários níveis de governo trabalhando juntos, foi algo emocionante." O artigo completo pode ser lido aqui.

Não é incomum novatos na NHL "se virarem" na hora de achar onde morar. Sidney Crosby, novato dos Penguins, por exemplo, mora na casa de Mario Lemieux, dono e até a semana passada estrela do time. Mas a situação de Dan Fritsche, central do Columbus, se destaca: ele mora com três jogadores (de hóquei) da Universidade do Estado de Ohio, incluindo seu irmão mais novo, no que o jornal Columbus Dispatch descreve como uma típica república. "Ele lavou os pratos pela primeira vez [na semana passada] e não pára de falar nisso desde então", en-tregou o irmão Tom. "Eu sei que eu me adaptaria bem e estaria confor-tável não importa onde fosse, mas aí eu não teria a chance de morar com meu irmão nem de experimentar a vida de universitário", conta Dan, que até o fim de semana tinha oito pontos e 18 minutos de pena-lidades em 26 jogos pelos Blue Jackets. "Esse pessoal tem a minha ida-de, então é divertido ficar com eles." O que não significa que o aparta-mento seja uma central de festas. "Não recebemos muitas pessoas por aqui. Quando é hora da loucura, a gente vai até o campus."

Das memórias de Chris Therien, defensor dos Flyers: "Uma vez [o ex-colega de time] Eric Lindros e eu roubamos o caminhão da empresa de banquetes que contratamos para uma festa durante o Super Bowl [fi-nal do futebol americano] na casa do Eric. Eles deixaram as chaves no caminhão, e nós o dirigimos até a casa do Petr Svoboda, a fim de roubarmos vinho dele. Enchemos a parte de trás do caminhão com o vinho do Petr e voltamos. A polícia já estava à procura do caminhão roubado."