Por: George Sipple

Dallas Drake foi o segundo jogador dos Red Wings — depois do capitão Nicklas Lidström — a levantar a Copa Stanley na quarta-feira, sobre o gelo da Mellon Arena. Havia um excelente motivo para essa hierarquia.

"Se ele esprar mais, pode dormir", brincou o colega Darren McCarty.

Drake, de 39 anos, voltou a jogar pelos Wings, o time que o recrutou em 1989 da Universidade do Norte de Michigan, esperando terminar o ano com uma comemoração pela conquista da Copa.

A decisão envolveu sacrifício, porque sua família ficou em casa, em Traverse City.

"Tenho de dar o crédito à minha esposa, que sabia que eu não estaria por lá", confessou. "Foi mais fácil jogar em um time que ganha todas as noites."

Amy Drake disse que ver seu marido com a Copa fez tudo valer a pena.

"Foi um ano difícil, mas saber que isto era uma possibilidade tornou tudo mais fácil", completou ela.

Quando perguntada como seu marido se sentia 45 minutos depois de ganhar a Copa, ela respondeu: "Não consigo nem imaginar. Passei por isso com ele por 15 anos. É uma loucura acabar assim. Gosto disso. Não poderia ter sido melhor."

Drake concorda.

"Ainda estou um pouco chocado", admitiu. "As pessoas não percebem como é difícil ganhar."

"Eu não queria largar do troféu", prosseguiu. "Era mais pesado do que eu imaginava. O gelo não estava muito bom. Minhas pernas estavam tremendo. Só tentei não cair. É algo de que vou me lembrar pelo resto da minha vida."

George Sipple é jornalista do jornal Detroit Free Press. O artigo foi traduzido por Alexandre Giesbrecht.
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Página publicada em 8 de junho de 2008.