NOTAS e FOTOS • Por: Humberto Fernandes e Thiago Leal

A Forbes, revista americana que cobre assuntos ligados a negócios e finanças, divulgou a tradicional lista anual com o valor das franquias da NHL.

Em primeiro lugar, como sempre, está o Toronto Maple Leafs, a franquia mais valiosa (US$ 470 milhões), que mais faturou (US$ 168 milhões) e dona do maior lucro (US$ 78,9 milhões) da temporada passada. New York Rangers e Montreal Canadiens vêm a seguir, com números mais modestos.

Quatorze dos 30 times tiveram prejuízos em 2008-09, dos US$ 800 mil negativos do Calgary Flames aos US$ 18,5 milhões do Phoenix Coyotes.

A comparação das últimas cinco listas anuais da Forbes demonstra que o faturamento médio dos times da liga subiu de US$ 19 milhões entre 2003-04 e 2008-09, mas os times mais valiosos foram responsáveis diretos pela maior parte do aumento. Os times menos valiosos pouco cresceram no período, o que demonstra a dificuldade de manter o hóquei no gelo nos pequenos mercados dos Estados Unidos.

Com a vitória sobre o Minnesota Wild no domingo, o Carolina Hurricanes encerrou a longa sequência de 14 jogos sem vitória. Os Canes perderam mais jogos consecutivamente que qualquer outro time pós-locaute.

Apesar do esforço para perder também para o Wild, os Hurricanes não conseguiram ser piores que o adversário. A equipe vencia o jogo por 3-0 e 4-1, mas permitiu o empate. O herói dos pênaltis, Jussi Jokinen, garantiu a vitória.

A maior sequência de fracassos da história pertence ao Kansas City Scouts (1975-76) e ao Winnipeg Jets (1980-81), que passaram 30 jogos sem vencer.
Quando o assunto é a disputa de pênaltis, nenhum outro goleiro é tão bom quanto Mathieu Garon, atualmente no Columbus Blue Jackets.

Em toda a sua carreira, Garon tem 18 vitórias e quatro derrotas nos pênaltis, com 61 defesas em 75 chutes.

Nesta temporada, o bom desempenho do goleiro tem extrapolado as disputas de pênaltis. Com 92,3% de defesas e 2,46 gols sofridos por jogo, Garon supera com larga vantagem os números de Steve Mason, o fenômeno da temporada passada, que já foi esculachado pela torcida este ano.
Enfim, Brendan Shanahan anunciou sua aposentadoria. Um dos maiores atacantes de força da história da liga, Shanahan deixa a NHL com 656 gols e 1.354 pontos em 1.524 jogos.

O ponta-esquerda começou sua carreira no New Jersey Devils e passou por St. Louis Blues, Hartford Whalers, Detroit Red Wings e New York Rangers, antes de retornar aos Devils para uma última temporada, em 2008-09. Com contrato assinado para este ano, mas sem espaço no time, Shanahan decidiu abandoná-lo ainda na pré-temporada.

Único jogador na história da liga com mais de 600 gols e 2.000 minutos de penalidades, Shanahan é também o 11.º da história em gols e o 23.º em pontos.

Os melhores momentos de sua carreira foram vividos com os Red Wings, com quem venceu três Copas Stanley. Pelo Canadá, ganhou a medalha de ouro nas Olimpíadas de 2002 e o Campeonato Mundial de Hóquei, completando a "tríplice coroa". O Columbus Blue Jackets emprestou o atacante Nikita Filatov para o CSKA Moscow, que disputa a KHL.

Filatov, russo de 19 anos, esteve muito aquém do que se esperava dele nos 21 jogos pelos Blue Jackets na NHL. Seu fraco desempenho refletiu no tempo de gelo, pouco mais de oito minutos por jogo, e nos erros que acabaram com a paciência do exigente treinador Ken Hitchcock.

Segundo Filatov, só há uma razão para voltar à Rússia: seu desenvolvimento como jogador.

Os Jackets mantêm os direitos sobre Filatov até o fim da temporada 2012, quando expira seu contrato de introdução. Mas pela experiência da NHL com alguns jogadores russos, não será surpresa se a carreira do jogador na América do Norte se resumir aos seis gols e 21 jogos.
O treinador Ron Wilson completou cem jogos à frente do Toronto Maple Leafs com mais uma derrota, algo comum no período.

Com Wilson, os Leafs venceram apenas 37 vezes, perdendo os outros 63 jogos, sendo 18 na prorrogação ou nos pênaltis. Seu aproveitamento é de 46%, o equivalente a 75 pontos em uma temporada de 82 jogos, muito longe do mínimo necessário para se classificar aos playoffs.

O emprego de Wilson ainda não está ameaçado, principalmente por causa de seu longo contrato, mas também por conta de uma admiração inexplicável por seu trabalho — só isso explica os 16 anos consecutivos em serviço por quatro times diferentes. Mas é melhor que ele comece a vencer alguns jogos.
Sim, ele mesmo, Peter Forsberg. Segundo Mike Gillis, gerente geral do Vancouver Canucks, o sueco decidiu permanecer em seu país em vez de tentar o retorno à NHL.

Forsberg vai disputar o restante da temporada sueca pelo MoDo Hockey, encerrando os rumores que o ligavam ao Vancouver Canucks, ao Colorado Avalanche, ao Philadelphia Flyers e a mais meia-dúzia de times.

Se tudo correr bem com seu pé e tornozelo que tanto o atormentam, o jogador pode disputar a melhor liga do mundo no ano que vem.
A permanência de Forsberg na Suécia gerou um efeito cascata. Markus Naslund, que se aposentou em maio, decidiu voltar a jogar e espera fazer isso em algumas semanas, depois de aprimorar a forma física.

A grande motivação para Naslund é a possibilidade de atuar ao lado de Forsberg, embora os dois não sejam estranhos, tendo disputado juntos quatro temporadas com o MoDo e o Campeonato Mundial Júnior de Hóquei, o Campeonato Mundial e as Olimpíadas pela Seleção Sueca.

De acordo com os relatos, os dois jogadores recusaram-se a receber salários do MoDo, jogando de graça.

• Capa
• Editorial
• Faceoff
• Prorrogação
• O fortuito taco quebrado
• Atacante de força
• A retomada dos Red Wings
• Quando se caçava baleias

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leksandif.se E o Prêmio Chad LaRose (o palhaço da semana) vai para Henrik Andersen, do Leksand, da Suécia. Se você não sabe por que, veja aqui. (17/11/2009)