O mercado de agentes livres para 2010, ainda que times e jogadores não sigam o exemplo do Boston Bruins e Marc Savard em dezembro passado (ou seja, acertar logo uma extensão ou renovação de contrato), não tende a ser muito contagiante. A ação mais valorizada se chama Ilya Kovalchuk, disparado. Outros jogadores de nome e peso (e idade) dificilmente sairão dos times atuais. Devem restar jogadores de qualidade para linhas médias e vários veteranos em curva descendente na carreira.

Vamos aos principais nomes (nem sempre os mais famosos) que coletamos, sem qualquer ordem.

Ilya Kovalchuk (Atlanta)
Protagonista da principal novela da temporada. Ele renova com o Atlanta? Ele é rifado antes do dia-limite? O Atlanta tentará uma corrida aos playoffs, mesmo diante do efeito Florida Panthers 2009? Sim, tudo pode acontecer e não há uma tendência forte no momento. Se for para o mercado, certamente demandará um salário astronômico. Acredito que ele fique em Atlanta, e nos moldes da moda atual: um longo e mais que polpudo contrato.

Nicklas Lidstrom (Detroit), Scott Niedermayer (Anaheim) e Sergei Gonchar (Pittsburgh)
Se os três ainda quiserem jogar mais uma temporada, dificilmente os veremos vestindo outras camisas. Lidstrom, aos 41 anos de idade, possivelmente renovará por bem menos do que recebe atualmente.

Patrick Marleau (San Jose)
Fazendo uma temporada de calar a boca dos críticos, ainda assim Marleau recebe críticas da boca maldita por supostamente estar jogando tudo isso por estar em fim de contrato. Seja como for, eu apostaria que Marleau fica nos Sharks, e por um salário muito próximo do atual (US$ 6,3 milhões). A não ser que uma nova amarelada feia ocorra nos playoffs.

Marty Turco (Dallas) e Evgeni Nabokov (San Jose)
Dois goleiros que devem permanecer nos times em que estão, e por salários próximos aos atuais (US$ 5,4 milhões para Turco e US$ 6 milhões para Nabokov).

Olli Jokinen (Calgary)
Jokinen viveu breve fama na temporada passada por um dia ter sido o que havia de melhor de disponível para o dia-limite de trocas. Nesta temporada o central deixa a desejar, diante do que se esperava. Sobretudo num time que vive aguardando um central para jogar ao lado de Jarome Iginla. É possível que a insanidade dos gerentes da NHL o torne um dos jogadores mais bem pagos da liga. Ainda assim, eu apostaria que ele sai de Calgary para ganhar um salário levemente superior ao atual de US$ 5,5 milhões.

Jose Theodore (Washington)
Será que finalmente a NHL verificará que não vale a pena insistir em pagar caro por Theodore? Eu aposto que sim. Não é que ele não tenha espaço na NHL, ele tem. Mas não pelos US$ 4 milhões que recebe, muito longe disso. Ou melhor, por muito menos do que isso.

Paul Kariya (St. Louis)
Por mais que ele pareça confortável em St. Louis, ainda acredito que Kariya se sensibilizaria com uma boa oferta para jogar num time mais de ponta. Manter o salário de US$ 6 milhões dele por mais uma temporada já seria uma boa oferta.

Pavol Demitra (Vancouver) e Vesa Toskala (Toronto)
Devem sofrer uma boa redução salarial diante dos US$ 4 milhões que recebem.

Slava Kozlov (Atlanta)
Ainda um bom atacante, mas já na casa dos 40 anos de idade. Deve ser procurado por times, mas por um salário menor que os US$ 3,8 milhões atuais.

Paul Martin (New Jersey)
Defensor com 30 anos de idade, e bom, certamente colherá bons frutos no mercado.

Jonas Hiller (Anaheim)
Hiller é um goleiro de menos de 30 anos e tem uma ótima série de playoffs contra o Detroit na bagagem. Mais que isso, é ele quem vem fazendo o goleiro do time, na ausência do suposto titular Jean Sebastien Giguere. Eis então o dilema dos Ducks: deixar Hiller sair e ficar com Giguere e seu gordo salário? Dispensar Giguere (é certo que eles adorariam, mas faltam compradores) e renovar com o jovem goleiro? Ficar com os dois? A única coisa que eu vejo como certa é que o salário de Hiller vai subir.

Alexander Frolov (Los Angeles)
Outro com menos de 30 anos de idade e com capacidade para marcar mais de 20 gols por temporada. Dificilmente seu salário de US$ 4 milhões não receberá um belo aditivo.

Chris Higgins (New York Rangers)
Talvez ele seja um tanto sobrevalorizado — e não apenas na imprensa canadense —, mas é um jogador de valor, ainda com 28 anos de idade, e com salário de US$ 2,2 milhões. Vai ser difícil não ver esse salário subir na próxima temporada.

Marcelo Constantino espalhou o Hexa pelo mundo.

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• Milagre de Natal
• A hora da virada de Michael Leighton
• Os futuros agentes livres
• Milagre no gelo... light
• O próximo amaldiçoado?
• A maior Copa de todas
• O 'Clássico de Inverno' sueco