Como já é tradicional na TheSlot.com.br, eis os pitacos dos integrantes da equipe para os confrontos das finais de Conferência dos playoffs de 2007 da NHL.

Alessander Laurentino — Ottawa 4-2
Alexandre Giesbrecht — Os Senators passaram com impressionantes 4-1 pelos Devils, demonstrando a mesma raça da primeira fase. Os Sabres tiveram problemas com os Rangers, demonstrando a mesma apatia da primeira fase, a não ser em determinados instantes dos dois últimos jogos. Pelo modo que os Sens vêm jogando e pelo talento dos Sabres, esta tem tudo para ser uma série de gigantes, decidida nos detalhes. Buffalo 4-3
Eduardo Costa — Senators e Sabres protagonizaram alguns dos embates mais interessantes e polêmicos da temporada regular, portanto não havia melhor confronto para definir o representante do Leste nas finais da Copa Stanley. Agora, definir um favorito para essa série é tão complicado quanto parar a primeira linha do time da capital canadense ou combater a profundidade do time de Buffalo. Mas os Sabres têm o mando de gelo, um goleiro mais confiável e Lindy Ruff, que é mais competente que Bryan Murray. Buffalo 4-3
Humberto Fernandes — A final dos sonhos da Conferência Leste se materializou: os dois times mais ofensivos da liga e com histórico recente de brigas. Será a série mais interessante dos playoffs, independentemente do vencedor. Nem Sabres nem Senators sofreram muito para chegar até aqui, porém o time de Buffalo ainda tem para onde crescer, enquanto aparentemente o Ottawa está no seu máximo. Palpite aqui é mera especulação, qualquer um pode vencer. Buffalo 4-2
Marcelo Constantino — Esta é exatamente a final que eu e vários outros esperávamos no Leste. Não de agora, mas desde o final da temporada. Embora eu veja os Senators chegando mais fortes aqui, é série para sete jogos e — os deuses do hóquei que nos ouçam — prorrogação no jogo 7! No limite vou apostar que este será o ano dos Sens, quando ninguém mais esperava isso deles. Ottawa 4-3
Marco Aurelio Lopes — Os Sabres chegam aonde era esperado, porém, após uma inesperada difícil batalha com os Rangers. Já os Senators supreenderam pela facilidade com que despacharam os Devils. A série tem tudo para ser longa e explosiva, com dois ataques potentes e profundos, além de defesas sólidas. Drury e Alfredsson no duelo dos capitães, Miller e Emery nas traves, Vanek, Afinogenov, Briere e Spacek de um lado, Spezza, Heatley, Fisher e Schubert de outro, complementam os ingredientes de um série que vem se tornando regular nos últimos anos, com vantagem para Buffalo. Adicione a rivalidade recente entre ambos (ainda mais se Peters e McGrattan forem convocados), que já rendeu brigas na temporada e pode render mais, e você terá motivos de sobra para se deliciar com esta série. Buffalo tem a vantagem de gelo, Ottawa tem mais descanso e um embalo maior. Jogo 7 à vista. Ottawa 4-3
Thiago Leal — Até o fim, sou Buffalo. Já declarei antes e a base é apenas o pensamento lógico. O time derrubou tudo que esteve no caminho. Não é agora, frente a uma equipe que fraqueja em jogos decisivos, que vai cair. Buffalo 4-2
Igor Vasconcelos — Emoção garantida no confronto dos dois melhores times do Leste! Os Sabres vêm fazendo jus ao favoritismo conquistado por suas ótimas atuações na temporada regular. Os Sens se livraram do estigma de amarelões. Buffalo 4-3

Alessander Laurentino — Anaheim 4-2
Alexandre Giesbrecht — Depois de começar mal a série contra os Sharks, os Wings melhoraram bastante e se classificaram até com certa folga. Já os Ducks tiveram problemas não com os Canucks, mas com Roberto Luongo, mas passaram em apenas cinco jogos. Esta série tem um panorama parecido com a do Leste: um time de talento em que a raça tem sido fundamental contra um time de talento. Mas esta é ainda mais difícil de prever. Anaheim 4-3
Eduardo Costa — Mike Babcock e seus comandados eliminaram o time (Sharks) que, em minha turva visão hoqueística, era o favorito do Oeste para a final da Copa Stanley. Ser o azarão, sem aquela pressão de outrora, tem sido ótimo para o Detroit, e esse papel será mantido frente aos fortes Ducks. Mathieu Schneider vai fazer falta. Por mais que Chris Chelios esteja jogando muito bem, ele ainda é aquele mesmo que lavou os pratos na Santa Ceia. Ele não vai agüentar atuar 30 minutos por partida contra o time californiano cheio de frescor. (Frescor?! Isso não soou legal!) A razão diz Ducks, mas algo me leva a acreditar que esta será a série de Todd Bertuzzi (esse algo talvez seja vodka). Para finalizar gostaria de aproveitar e mandar para algum lugar desagradável todos que ainda chamam a equipe de Anaheim de "o time da Disney". Leiam as edições eletrônicas dos jornais! Informem-se! Detroit 4-2
Humberto Fernandes — É impressionante como os Red Wings cresceram nesses playoffs e encontraram uma forma simples de jogar que tem dado resultado, explorando as virtudes do time e reconhecendo as limitações. Agora é o desafio máximo: superar os Ducks. O Anaheim tem o melhor goleiro e a melhor defesa da Conferência Oeste e pela primeira vez o time será testado defensivamente nos playoffs, mas quem tem Chris Pronger não precisa se preocupar com isso. Anaheim 4-2
Marcelo Constantino — Enquanto os Ducks seguiam despachando seus adversários em cinco jogos, os Wings seguiam se superando e vencendo suas séries em seis. Mas desta vez os Wings pegam um time que não apaga fora de casa e que foi talhado para a corrida rumo à Copa. Sim, tal qual os Sharks, os Ducks são mais fortes, mais rápidos e mais completos. Cabe aos Wings superarem-se ainda mais. Vai ser interessante ver Mike Babcock contra o time que ele levou à final da Copa. Anaheim 4-2
Marco Aurelio Lopes — Os Ducks repetem a final de conferência esperando confirmar o retorno às finais, e não a frustração do ano passado. Os Wings querem voltar a um cenário a que estão pra lá de acostumados. Se o Detroit superou os temidos Sharks, o Anaheim atropelou Luongo e seus Canucks. Os Ducks estão mais descansados e mais inteiros, além de serem mais jovens, fatores que pesarão muito contra os Red Wings, que contam com muita experiência, mas que perderam uma peça-chave em Schneider, fundamental na vantagem numérica. Mas os Wings não são os Canucks, têm muito mais armas, ainda mais Datsyuk e Zetterberg determinados a provar sua força em pós-temporada. Por outro lado, Pronger e Niedermayer juntos podem liderar os jovens Ducks. Ah, e avisem a Hasek para que ele não saia do gol, pois os Ducks virão para cima dele e não perdoarão novas falhas. Anaheim 4-2
Thiago Leal — Dois times muito bons. Se fosse pelo time em si, apostaria no Detroit, sem dúvida. Mas os Ducks têm sido mais eficientes na pós-temporada. Seu esquema de jogo seguro — e não "defensivo", como em 2003 — deve garantir uma boa série. Eu acreditava que os Ducks passariam pelo San Jose, mas não pelo Detroit. Pensei um pouco e mudei de idéia. Acredito mais no Anaheim. Anaheim 4-2
Igor Vasconcelos — Não é agora que desistirei de apostar nos Ducks... Mesmo com os Wings "surpreendendo" ao voarem tão longe, o time de Hockeytown não pára os californianos. Anaheim 4-3

• Capa
• Editorial
• Faltou um Luongo na frente
• Equilíbrio é a palavra
• Os heróis de Detroit
• Um gol que mudou tudo
• O capitão da dinastia de Long Island
• 2007 = 2003 ou 2006?
• Finais de Conferência: nossos pitacos