NOTAS e FOTOS • Por: Humberto Fernandes e Thiago Leal

A primeira grande troca da temporada aconteceu. O Montreal Canadiens adquiriu o defensor Mathieu Schneider, do Atlanta Thrashers, em troca da escolha de segunda rodada de 2009 e da escolha de terceira rodada de 2010. O Montreal também recebeu uma escolha condicional, entre a terceira e quinta rodada.

Aos 39 anos, Schneider começou muito mal a temporada em Atlanta, com saldo de -17 nos primeiros 30 jogos, mas desde meados de janeiro apertou o ritmo, com +7 e sete pontos em 13 jogos. Mesmo na descendente em sua carreira, Schneider ajudará o time de vantagem numérica dos Habs, com sua habilidade ofensiva e chute incomparável.

Schneider é reconhecidamente um líder e já conhece a atmosfera única de Montreal, onde atuou por sete temporadas, no início de sua carreira. O defensor venceu a Copa Stanley com os Canadiens em 1993 e é o 13.º maior pontuador do time entre os defensores, com 199 pontos em 360 jogos.

Os Canadiens venceram apenas três dos últimos 13 jogos, despencando na corrida pelos playoffs após passar quase toda a temporada como um dos melhores times da Conferência Leste. Schneider é o primeiro reforço do time, mas não será o último.

O defensor Mike Green fez história no fim de semana. No sábado, na vitória do Washington Capitals sobre o Tampa Bay Lightning por 5-1, o defensor marcou gol pelo oitavo jogo consecutivo, estabelecendo o novo recorde da NHL entre os defensores.

Green ficou a um jogo de igualar o recorde da franquia, que pertence a Alan Haworth (1985-86) e Mike Gartner (1986-87), autores de gols em nove jogos consecutivos.

Para o defensor o jogo tomou uma outra dimensão desde 22 de novembro de 2007, quando Bruce Boudreau foi contratado como técnico dos Capitals. Em 113 jogos com o ex-treinador, Glen Hanlon, Green marcou seis gols, 22 pontos e teve saldo -26. Nos 105 jogos seguintes, ele marcou 37 gols, 99 pontos e tem saldo +42. O primeiro gol da "era Boudreau" foi marcado por Green, inclusive, aos 2:27 do primeiro período do primeiro jogo.

Boudreau foi treinador de Green na AHL, onde eles conquistaram a Copa Calder em 2006.
O Phoenix Coyotes é um dos times mais pobres da NHL, mas o treinador Wayne Gretzky recebe salário muito maior que qualquer outro técnico na liga.

Gretzky ganha entre US$ 7 e 8 milhões por ano em seu contrato de cinco anos, valor sete vezes superior ao salário médio anual de um técnico da NHL. O contrato é tão generoso que mesmo disposto a abrir mão de metade de seu salário nesta temporada, conforme uma das fontes especula, ele ainda seria o treinador mais bem pago da liga.

O salário médio para o técnico na NHL beira US$ 1 milhão, variando entre 500 mil e 1,5 milhão de dólares.

Os gerentes dos Coyotes acreditavam que Gretzky atrairia o público para os jogos do time. Como garoto-propaganda, não haveria outro melhor do que o maior jogador de todos os tempos. Porém, na era Gretzky, a equipe teve média de 15.070 torcedores por jogo, valor abaixo do registrado no ano anterior ao locaute.

Gretzky também é dono de parte das ações do time, entre 10 e 18%, e seu contrato não exige que ele ajude a cobrir os prejuízos anuais da equipe. Os Coyotes devem perder cerca de US$ 45 milhões nesta temporada e estão sendo ajudados pela NHL a cobrir suas obrigações financeiras.

A pedido do proprietário da franquia, Gary Bettman bateu na porta de três potenciais compradores, mas todos eles se recusaram a assumir o compromisso.

Bruce Bennett/Getty Images
"A coisa ficou verde"
A estrela aqui é você, mas o recorde é meu! Certamente não foi isso o que Mike Green disse ao ser cumprimentado por Alexander Ovechkin. Mas o defensor, capa da edição atual, bate recorde, marcando gol em oito partidas consecutivas e se candidata ao Troféu Norris, conforme explicou Eduardo Costa. É fato que o Washington vem crescendo cada vez mais na NHL e se mostrando uma franquia que deve ter algum favoritismo no futuro. Hoje quem mais chama a atenção é, obviamente, o melhor jogador da liga, Alexander Ovechkin. Alexander Semin e sua língua solta e o central Nicklas Backstrom acabam ficando com o restante de atenção. Mas Green mostra que é muito mais que seu corte de cabelo moicano. E, como todos sabemos, todo time que quer uma Copa tem que ter um bom defensor com presença ofensiva. Bom... isso o Washington já tem.
(15/02/2009)

O Pittsburgh Penguins demitiu o treinador Michael Therrien passados 57 jogos desde a final da Copa Stanley, em que a equipe foi vice-campeã.

A décima posição na Conferência Leste, a cada vez maior distância para os playoffs, um dos piores aproveitamentos em vantagem numérica da liga — apesar de contar com dois dos três maiores pontuadores — e também em desvantagem numérica são alguns dos fatores que justificam a demissão do treinador, tomada após a derrota por 6-2 para o Toronto Maple Leafs.

Porque demitir o técnico é sempre a solução mais fácil.

Therrien não tem culpa se os dois principais defensores do time, Ryan Whitney e Sergei Gonchar, passaram boa parte da temporada machucados. Therrien não foi responsável pela saída de Marian Hossa e Ryan Malone, tampouco é falha sua a ineficiência de Miroslav Satan e Ruslan Fedotenko.

Os maiores culpados pela má campanha do Pittsburgh são os jogadores. E eles se safaram mais uma vez.

Assume interinamente a equipe o treinador Dan Bylsma, Aos 38 anos, Bylsma parou de jogar há cinco temporadas e estava treinando o time menor dos Penguins na AHL, em sua primeira experiência na função.
Leia, abaixo, a nota como ela foi escrita originalmente.

"Se ele está inteiro ou não, se sente dores ou consegue jogar hóquei perfeitamente, ninguém sabe dizer ao certo. Mas Peter Forsberg está de volta, ao hóquei e à Prorrogação — de onde ele não sai há quatro semanas.

Na quinta-feira, Forsberg fez sua estreia na temporada pelo Modo, da Liga Sueca, marcando o primeiro gol da vitória da equipe por 4-1. Depois de tanto tempo, ele quase se esqueceu de como marcar.

Aos 36 anos, Forsberg foi ovacionado pela torcida quando entrou no gelo para o aquecimento. Seu gol foi marcado ainda no primeiro período, logo após receber um passe atrás da rede, patinar em frente ao goleiro adversário, driblar um defensor e chutar o disco no canto.

Em dois jogos, Forsberg marcou um gol e três pontos."

É lamentável que as últimas notícias anulem todo o otimismo.

Na terça-feira, Forsberg voltou a sentir dor em seu problemático pé e não foi capaz de disputar o jogo da noite.

Em entrevista após o jogo, suas palavras demonstraram o tamanho da decepção por sofrer esse novo revés.

"Eu não sei o que fazer," disse Forsberg. "Eu não posso jogar se não me sentir 100%. Não sei o que acontecerá agora. Tenho que ver se há uma última coisa que nós podemos fazer para resolver o problema."

Provavelmente não há mais nada. Assim nos despedimos de um dos maiores atacantes que o hóquei já viu.

Você se lembra de Jiri Slegr? O defensor tcheco está prestes a encerrar sua carreira... e não da forma como ele gostaria.

Em um jogo do HC Litvinov contra o Liberec na principal liga da República Tcheca (Extraliga), Slegr caiu no gelo com pouco mais de um minuto para acabar o jogo. Consciente, mas incapaz de se mover, ele foi carregado de maca até uma ambulância e removido para o hospital.

"Minhas costas e minhas pernas pararam de funcionar de repente," relembrou Slegr. "Quando minhas pernas se desligaram, eu caí. Senti dores tanto na minha cabeça quanto nas pernas, eu sabia que estava caído e estava terrivelmente assustado. Ninguém nunca sabe o que está acontecendo do lado de dentro."

Slegr tem histórico de problemas na coluna, já passou por cirurgia e dependia de injeções para aliviar as dores.

Na NHL, Slegr disputou 11 temporadas, atuando principalmente pelo Pittsburgh Penguins. Em 2002 foi campeão da Copa Stanley pelo Detroit Red Wings, após disputar apenas o último jogo, graças à suspensão de Jiri Fischer, então titular da defesa. O tcheco é um dos poucos jogadores na história que venceu a Copa Stanley, a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos e o Campeonato Mundial de hóquei. Em 2005-06 fez sua última temporada na América do Norte, defendendo o Boston Bruins.
AP
Nepotismo na NHL: Glen Wesley consegue colocar seus filhos para jogar no Carolina.
(17/02/2009)
AP
A coisa está feia em Toronto: Jamal Mayers anda tão sem grana que tentou roubar o dente de ouro de Adam Mair.
(17/02/2009)
AP
Bancando o Romário: ao invés de voltar para ajudar o time, Zack Stortini fica parado na área pedindo o disco.
(17/02/2009)
AP
Jogar no Florida deprime. Radek Dvorak tentou se suicidar ao se atirar de cara nas bordas, mas Mike Rupp impediu.
(17/02/2009)
AP
Alex Auld partiu pro ataque para tentar resolver o problema do Ottawa.
(17/02/2009)
AP
Foi só ver o Chicago entrar que Karri Ramo começou a se lamentar por jogar no Tampa Bay.
(17/02/2009)
AP
Mats Sundin ri. Qual é a piada? Ele mesmo!
(17/02/2009)
James Mirtle/From The Rink
Dan Bylsma prepara-se para ser fuzilado em breve. Ao fundo o gol onde Michel Therrien foi fuzilado, ainda com os cartuchos no chão.
(18/02/2009)
AP
Dor de barriga: Brad Richards pediu para sair.
(16/02/2009)
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Página publicada em 18 de fevereiro de 2009.