NOTAS e FOTOS • Por: Humberto Fernandes e Thiago Leal

Sean Avery pegou um caminho diferente para o vestiário do NY Rangers dessa vez, passando por onde ele nunca havia percorrido antes.

Avery foi requisitado pelos Rangers na terça-feira via segundo turno da Desistência, após passar duas semanas em um programa de mudança comportamental designado para ajudá-lo a controlar o distúrbio que lhe atrapalha a dominar seus impulsos. "Foi um dedicado tratamento, durante 14 dias trancafiado em um ambiente onde Sean foi agrupado com pacientes que experimentavam sérios problemas de dependência," declarou a fonte anônima. "Sean trabalhou com a técnica chamada 'plena atenção', que é um tipo de exercício de meditação que dá ao indivíduo uma espécie de lista de controle em sua mente, que permite que ele reconsidere o que irá dizer antes de realmente dizer".

Mesmo após completar as duas semanas de recuperação, Avery continuou a receber aconselhamento, com sessões regulares agendadas com um terapeuta pessoal em Nova York. Estas sessões continuarão por tempo indeterminado, talvez pelo restante da carreira do jogador. "Sean entende que ele tem um distúrbio cognitivo e comportamental," afirmou a fonte. "O programa e a terapia são designadas para fazer dele um companheiro de equipe e uma pessoa melhor, não para mudar seu estilo de jogo".

Os Rangers assumiram metade do contrato de Avery, com a outra metade sendo paga pelo Dallas Stars pelas próximas três temporadas.

O atual treinador dos Rangers, John Tortorella, declarou à época do afastamento de Avery que o jogador era "uma vergonha que não pertence à liga", enquanto trabalhava como comentarista da TSN. Apesar disso, Avery disse estar empolgado com a possibilidade de jogar por Tortorella, que reconhece o esforço do jogador em se ajudar.

No mesmo dia em que os Rangers requisitaram Avery no segundo turno da Desistência, outros nove jogadores foram despejados por seus times na tentativa de aliviar a folha salarial ou simplesmente se livrar de jogadores indesejados.

Foram colocados na Desistência: Miroslav Satan, Brendan Morrison, Aaron Voros, Eric Perrin, Gary Roberts, Martin Gerber, Erik Reitz, Jon Sim e Craig Adams.

O goleiro Gerber e o atacante Reitz foram requisitados pelo Toronto Maple Leafs, que perdeu Vesa Toskala por contusão pelo restante da temporada. Já Morrison foi solicitado pelo Dallas Stars, que procura um substituto para Brad Richards, contundido. O Pittsburgh Penguins pescou Adams.

Os demais nomes passaram ilesos pela Desistência, inclusive Satan e Roberts.
Prorrogação garante: Steven Stamkos, o ex-futuro vencedor do Troféu Calder, é melhor que Vincent Lecavalier. Não é bem assim, claro. Mas Stamkos pode se orgulhar de ser superior a Lecavalier em seu primeiro ano na NHL.

Escolhido com a primeira escolha geral em 1998, Lecavalier marcou 13 gols e 28 pontos em 82 jogos na temporada 1998-99. Stamkos, o número um do último recrutamento, após 60 jogos disputados tem 13 gols e 29 pontos.

O rumo da temporada de estreia de Stamkos mudou com a demissão do treinador Barry Melrose e a contratação de Rick Tocchet. Sob o comando de Melrose, Stamkos estava abandonado, entregue à própria sorte. Com Tocchet, o Tampa Bay assumiu a tutela do jogador, colocando-o em um programa para ganhar massa muscular e em aulas de vídeo com o assistente Wes Walz, um dos exemplos de bons jogadores defensivos.

Em fevereiro, Stamkos marcou o primeiro hat trick de sua carreira. Entre 24 de fevereiro e 1.º de março, ele marcou gol em três jogos consecutivos. Nada disso parecia possível até dezembro do ano passado.

Talvez na próxima temporada Stamkos seja aquele jogador que todos esperavam que fosse.
Com o retorno de Martin Brodeur, o New Jersey Devils rebaixou o goleiro Scott Clemmensen para a AHL. Deve ser a primeira vez na história da NHL que um goleiro com campanha de 25-13-1 e 91,7% de defesas é rebaixado.

O gerente geral Lou Lamoriello explicou que Clemmensen foi convocado em emergência quando Brodeur se contundiu em novembro. Se os Devils quisessem manter Clemmensen em New Jersey, ele teria que passar pela Desistência para ser rebaixado, complicando o time. Kevin Weekes também precisaria passar pela Desistência para jogar na AHL.

Ninguém acreditava que Clemmensen assumiria com tamanha propriedade o gol dos Devils na ausência de Brodeur. Sua segurança ajudou o time a se estabelecer como uma das forças da Conferência Leste.

Aos 31 anos, Clemmensen registrava apenas 28 jogos em cinco temporadas na sua carreira. Seu nome é uma das histórias mais marcantes da temporada 2008-09.

Vladimir Pirigov/Reuters
"Rio zero grau"
É o Jogo das Estrelas de TheSlot.com.br. Eduardo Costa enfileira os três atacantes e dois defensores do Time Aristocrata, num lance que deixaria até Alexander Ovechkin no chinelo, e faz a assistência para o intimidador incompetente Igor Veiga isolar o disco e acabar com qualquer oportunidade do Time Tosco empatar a partida. Melhor para Alexandre Giesbrecht e o anfitrião Marcelo Constantino, capitão dos Aristocratas. O Rio de Janeiro recebeu o evento, apitado por Bruno Bernardo. Tivemos que congelar a Lagoa Rodrigo de Freitas para montar o rinque, mas o Pão de Açúcar, visto ao fundo, permite o perfeito reconhecimento da Cidade Maravilhosa. O Time Tosco, treinado por Mec, tinha Thiago "Giguère" Leal, no gol e, na linha, Marco Aurélio "Lemieux" Lopes, Rafael "Sakic" Roberto, Daniel "Alfredsson" Novais, Igor "Koivu" Veiga e Eduardo Costa — que não precisa de codinome, por ser maior que qualquer jogador de hóquei que tenha existido. O Time Aristocrata, que ficou com a Copa Jacy Borreaux, foi treinado por Thomaz Alexandre, e contava com Alessander "Luongo" Laurentino como goleiro, e os patinadores Cláudio "Messier" Aguiar, Fabiano "Graves" Pereira, Alexandre "Crosby" Giesbrecht, Humberto "Yzerman" Fernandes e Marcelo "McCarty" Constantino.
(01/03/2009)

Kurtis Foster está virando sócio de Prorrogação. Pela terceira vez em cinco semanas Foster marca presença nesta seção.

Thomas Royea, um garoto de 15 anos que vive em Negaunee, Michigan, quebrou o fêmur jogando hóquei. Mas algo de bom aconteceu nessa tragédia. "Não é todo dia que um garoto recebe a ligação de um jogador da NHL," disse Royea.

Fã incondicional do Detroit Red Wings, Royea agora tem Foster como ídolo. Na semana passada, o defensor do Minnesota Wild, que também quebrou o fêmur jogando hóquei e passou por 11 meses de reabilitação, telefonou para a residência de Royea. "Eu só queria pôr um sorriso no rosto de Tom porque eu sei como são as primeiras semanas," disse Foster. "Eu estava muito deprimido e receber uma ligação de alguém era ótimo. Eu queria fazê-lo entender que estará bem e que ele pode voltar algum dia."

Foster não só falou com Royea por 25 minutos como também deu ao garoto o seu número de telefone, para que ele entre em contato sempre que tiver perguntas ou quiser conversar.

O defensor ainda não pelo Wild desde que retornou do período de duas semanas de recuperação física na AHL.
Quando Craig Conroy desviou o chute de Dion Phaneuf para dentro do gol, Jarome Iginla, que havia passado o disco para o defensor, tornou-se o maior pontuador da história do Calgary Flames. Na derrota por 8-6 para o Tampa Bay Lightning em Calgary, Iginla marcou dois gols e três assistências, chegando a 834 pontos na carreira, todos com os Flames, em 922 jogos. Seu segundo gol foi o 400.º de sua carreira na NHL.

Iginla ultrapassou Theo Fleury, o baixinho que entre 1988-89 e 1998-99 marcou 830 pontos em 791 jogos. Os dois jogaram juntos durante três temporadas, antes de Fleury ser trocado para o Colorado Avalanche em 1999.

Atual capitão dos Flames e símbolo da equipe, Iginla foi recrutado pelo Dallas Stars em 1995, mas acabou sendo negociado para o Calgary em troca de Joe Nieuwendyk — que é o quarto maior pontuador da franquia, com 616 pontos em 577 jogos.

Iginla é um talento fenomenal, além de uma pessoa fenomenal. Aos 31 anos, tem contrato por mais quatro temporadas. Em 2013 ele chegará a 1.100 pontos com a camisa dos Flames, com mais de 500 gols, deixando seu nome eternizado na história da franquia. Só falta a Copa Stanley para ser o maior jogador de todos os tempos de Calgary.
As últimas pesquisas confirmam: os árbitros marcam mais penalidades a favor dos times da casa.

Em uma amostra de 2.300 penalidades entre 1.º de janeiro a meados de fevereiro, os times mandantes tiveram 11,5% a mais de vantagens numéricas que os times visitantes.

Os times que jogaram em casa ganharam 55,4% dos jogos, contra 44,6% dos visitantes, número que se encaixa perfeitamente na faixa entre 54% e 56% de vitórias que os mandantes aproveitaram ao longo da década.

Alguns fatores subjetivos, como familiaridade, conforto ou presença da torcida influenciam o desempenho dos times quando atuam em casa. Outro fator técnico, a ordem de escolha das linhas, também favorece os mandantes. Mas a atuação dos árbitros, concedendo mais vantagens numéricas para os times da casa, também é um favor determinante para tamanha diferença.
Comparando a temporada passada com a atual: com os jogos realizados na terça-feira, a temporada regular chegou a 1.904 jogos realizados, número equivalente a 77,4% do total. Cada equipe disputou, em média, 63 partidas.

O surpreendente Boston Bruins é o time que mais evoluiu em um ano, saltando de 94 pontos na temporada passada para 119 pontos projetados em 82 jogos neste ano. São 25 pontos de diferença, o mesmo que 12 vitórias a mais na campanha. Contribuiu com o sucesso do Boston o fraco desempenho dos demais concorrentes da Divisão Nordeste: nenhum outro time da divisão melhorou sua campanha. O Buffalo Sabres projeta o mesmo número de pontos (90), enquanto Toronto Maple Leafs (-2), Montreal Canadiens (-6) e Ottawa Senators (-20) fazem campanhas piores do que na temporada passada.

Mesmo com projeção de conquistar 20 pontos a menos, o Ottawa não é o pior time no quesito. A categoria tem como lanterna o Colorado Avalanche, que marcou 95 pontos em 2007-08 e está a caminho de marcar 73 nesta temporada, queda de 22 pontos. O Avalanche é o pior time do ano de 2009, com nove vitórias e 18 derrotas em 27 jogos desde janeiro. Anaheim Ducks (-16), Minnesota Wild (-12) e Dallas Stars (-10) estão na briga pelas últimas vagas na Conferência Oeste, mas a situação desses times seria bem mais confortável se eles não sofressem quedas tão bruscas de um ano para o outro. O líder no Oeste é o Chicago Blackhawks, que salta de 88 para 107 pontos, com +19, superando até mesmo o San Jose Sharks, que projeta +15.

Nove equipes subiram de produção no Oeste, enquanto no Leste foram apenas cinco. Os times do Oeste, em geral, vão marcar 11 pontos a mais, ao mesmo tempo que no Leste a queda acumulada será de sete pontos.
Paul Sancya/AP
É por atitudes pouco masculinas como essa do Tomas Kopecky que os Wings acabaram tomando oito dos Predators.
(22/02/2009)
Jonathan Daniel/Getty Images
Tava tão fácil marcar gol em Jean-Sebastian Giguère que os Blackhawks tentaram empurrar até o Rob Niedermayer pro fundo da rede.
(03/03/2009)
AP
Jogos de azar no gelo: quem acertasse o taco entre as pernas de Anttii Miettinen ganharia um Nordy, o mascote do Wild, de brinde. Roberto Luongo conseguiu.
(22/02/2009)
AP
Ele sentiu falta dos shutouts, das vitórias, dos companheiros de time e da torcida. Mas o que mais fez falta a Martin Brodeur foi o cheirinho do seu capacete todo suado.
(24/02/2009)
AP
Isso é que é intimidador: Steve Ott não perdoa nem o árbitro!
(03/03/2009)
AP
Chris Pronger não contém seu ódio pelo Detroit, a ponto de se disfarçar de árbitro apenas para acertar cotovelada em Marian Hossa e tirá-lo da pós-temporada.
(03/03/2009)
AP
Tudo bem que o Florida Panthers está voando (para o nível do time). Mas Ville Peltonen não precisava levar tão literalmente...
(03/03/2009)
AP
Enquanto os Hurricanes vão sendo eliminados, Rod Brind'Amour, Eric Staal e Michal Neuvirth batem um papinho sobre quem merecia mais o Oscar: Sean Penn ou Brad Pitt.
(03/03/2009)
AP
Thomas Vanek: queixo caído pela surra que os Sabres meteram nos Canadiens acabou fraturando sua mandíbula.
(03/03/2009)
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Página publicada em 5 de março de 2009.