Como já é tradicional na TheSlot.com.br, eis os pitacos dos integrantes da equipe para os confrontos da primeira fase dos playoffs de 2008 da NHL.

Detroit Red Wings (1.º) Nashville Predators (8.º)
54-21-7 41-32-9
Confrontos na temporada: Detroit 5-3
Nos últimos 30 dias: Detroit 3-1
Confrontos em séries de playoffs: Detroit 1-0
Série mais recente: 2004, primeira fase (Detroit 4-2)


Alessander Laurentino — Os Preds tiveram sorte de chegar nos playoffs, mais por falha dos outros que por seus méritos. Ora, ainda estou dando uma vitória de brinde para eles. Nada difícil ser uma varrida. Detroit em 5
Alexandre Giesbrecht
— Como não se aposta seco nos Red Wings nesta série? Quer dizer, os Predators podem até vir a ganhar, mas simplesmente não é provável. A superioridade é imensa. Falta só comprovar no gelo, o que não deve levar muito tempo. Detroit em 4
Bruno BernardoDetroit em 5
Cláudio Aguiar
— Davi contra Golias. O vencedor do Troféu dos Presidentes enfrenta o time mais fraco a se classificar para os playoffs. Ao contrário do que aconteceu na Bíblia, essa série deverá ser mamão-com-açúcar para o Golias. Detroit em 4
Eduardo Costa
— Os Predators possuem boas opções ofensivas em seu lado direito e contam com as boas subidas de Marek Zidlicky nas VNs, mas são armas insuficientes para eliminar o Detroit Red Wings. O time de Michigan avança apoiado em sua ótima defesa e explorando a inexperiência de Dan Ellis em jogos de pós-temporada. Preds sequer possui a larga vantagem no quesito agressividade, como muitos alardeiam. Hamhuis deve encontrar oponentes igualmente raivosos quando se aproximar de Zetterberg e Datsyuk. Detroit em 5
Fabiano Pereira
— Chega desse papo de que eles só ganham o Troféu dos Presidentes porque só encaram as fracas equipes da Divisão Central, que melhoraram em relação à última temporada. Além disso, a equipe de Detroit é pra valer. O meu MVP pessoal, Nicklas Lidstrom, comanda esta equipe de ataque arrasador e defesa imponente. Até Darren McCarty voltou! Hasek e Osgood já venceram títulos para eles. E por mais que os Predators tenham feito uma temporada acima do esperado, não consigo vê-los batendo os Wings. Apesar... e aquela equipe dos Sharks com Larionov e Makarov? Eles me vieram à cabeça agora... Detroit em 6
Humberto Fernandes — O Detroit é superior ao Nashville em todos os quesitos, exceto força física. É um duelo desigual, em que os Wings concentram talentos enquanto os Predators estão repletos de jogadores esforçados. Detroit em 5
Igor Veiga — Uma primeira rodada de playoffs envolvendo os vencedores do Troféu dos Presidentes não deixa muitas dúvidas no ar. Ainda mais se tivermos no gelo uma equipe como a dos Red Wings deste ano. Aposto cegamente no time de Detroit. E atire a primeira pedra quem não o fizer! Detroit em 4
Marcelo Constantino — Os Red Wings vêm se arrastando desde fevereiro e devem aproveitar a série para adquirir o espírito de playoffs, que ainda anda longe de Michigan. E o Nashville é o adversário ideal para isso. Detroit em 6
Marco Aurelio Lopes — Os Preds chegaram aqui mais por incompetência de Vancouver do que por méritos próprios. Bom sparring para os sempre favoritos (e agora não tão veteranos, o que garante mais resistência lá na frente) Wings. Varrida? Detroit em 4
Thiago Leal — Melhor time da Liga? Detroit Red Wings. Não há muito o que se considerar aqui. Nem imagino como os Preds possam superar essa adversidade. Detroit em 4

San Jose Sharks (2.º) Calgary Flames (7.º)
49-23-10 42-30-10
Confrontos na temporada: Calgary 3-1
Nos últimos 30 dias: não se enfrentaram
Confrontos em séries de playoffs: 1-1
Série mais recente: 2004, finais de conferência (Calgary 4-2)


Alessander Laurentino — Os Flames devem endurecer e podem surpreender, mas se existir lógica nos playoffs, a Califórnia avança para a próxima fase. San Jose em 6
Alexandre Giesbrecht
— Se há uma série em que a zebra pode pintar é esta. Apesar de o Calgary ser o único time com estrelas no gol (Miikka Kiprusoff), na defesa (Dion Phaneuf) e no ataque (Jarome Iginla), os Sharks estão muito perigosos. A chance dos Flames é surpreender rápido. Senão, a série será bem curta. San Jose em 5
Bruno BernardoSan Jose em 6
Cláudio Aguiar
— Os Sharks fizeram uma temporada exemplar, disputando palmo a palmo a liderança da Conferência com os Red Wings e prometem ir longe. San Jose em 5
Eduardo Costa
— Os Flames são rudes nas bordas, mas os Sharks possuem o ótimo trio de choque Mitchell, Rissmiller e Grier. Joe Thornton, além de histórico ruim em playoffs, deverá bater de frente com Phaneuf. Kiprusoff contra Nabokov também será um duelo de gigantes. Essa será uma série bem mais longa e equilibrada do que os analistas do alto escalão prevêem. Devido ao maior leque de opções na frente, San Jose em 7
Fabiano Pereira
— Porradaria! Sangue! Trancos e mais trancos! Como não querer acompanhar esta série? Os Sharks, que se recuperaram e abocanharam a Divisão do Pacífico, agora contam novamente com Marleau e Cheechoo jogando bem. Thornton, sem comentários, e o grande maestro desta equipe. Nabovok, incansável. Porém, enxergo nos Flames o "cavalo preto" destes playoffs. Eles ficaram em 7.º, mas com Iginla, Langkow, Conroy, Phaneuf, Regher, Kiprusoff e o técnico Mike Keenan, este time foi feito para esta fase: a pós-temporada. San Jose em 7
Humberto Fernandes — Brian Campbell encaixou como uma luva no esquema do San Jose, que desde meados de fevereiro engatou a quinta marcha. Mas os Sharks não têm a profundidade ofensiva necessária para uma longa corrida nos playoffs. Imagine se Dion Phaneuf e Robyn Reghr anularem Joe Thornton e Miikka Kiprusoff estiver inspirado. Caberá a Jarome Iginla ditar o ritmo da vitória dos Flames. Calgary em 6
Igor Veiga — Não nego que sou um grande fã do hóquei de Iginla e que isso acabe me levando a tender para o lado da equipe canadense. Com Iginla jogando o que sabe, os Flames tornam-se um adversário complicado e consistente. Em relação aos Sharks, resta saber se conseguirão manter o ritmo da reta final da temporada. Duelo complicado. Minha segunda aposta de risco. Calgary em 7
Marcelo Constantino — Os Flames devem fazer alguma frente e Iginla & cia. deverão conseguir um ou dois jogos, mas os Sharks são o melhor time da NHL há algumas semanas. Até mesmo Patrick Marleau recuperou a confiança. San Jose em 6
Marco Aurelio Lopes — Iginla x Thornton. Kiprusoff x Nabokov. Mike Keenan de volta aos playoffs. San Jose com uma grande chance de exorcizar fantasmas de playoffs passados. Talvez a mais difícil série desta primeira rodada, muito mais que um confronto segundo contra sétimo pode indicar. San Jose em 7
Thiago Leal — A situação de ambos é parecida: têm um time de bons coadjuvantes e boa defesa dependendo da inspiração de um atacante sensacional. Tem sido assim para Sharks e Flames durante toda a temporada. E tem funcionado bem melhor com os Sharks. Conclusão óbvia. San Jose em 6

Minnesota Wild (3.º) Colorado Avalanche (6.º)
44-28-10 44-31-7
Confrontos na temporada: Minnesota 5-3
Nos últimos 30 dias: Minnesota 2-1
Confrontos em séries de playoffs: Minnesota 1-0
Série mais recente: 2003, primeira fase (Minnesota 4-3)


Alessander Laurentino — Os Avs chegaram lá, o Wild levou a divisão mas a briga será fantástica. Aposto no time de Minnesota, mas os Avs têm boas chances. Minnesota em 6
Alexandre Giesbrecht — Vai ser a batalha de um time ofensivo (Avs) contra um superdefensivo, liderado por um goleiro (Nicklas Backström) que esteve entre os dez mais na maior parte dos quesitos. Minha aposta é puramente pela camisa. Colorado em 6
Bruno BernardoColorado em 6
Cláudio Aguiar
— Longe vão os tempos áureos do Avalanche, que passou parte da temporada fora da lista dos classificados para os playoffs. O hóquei do Minnesota Wild evoluiu bastante e deve bater o time do Colorado, mas não sem suar. Minnesota em 7
Eduardo Costa
— Desnecessário dizer que será uma série dura, de placares apertados. O Wild é uma equipe com o selo Lemaire, com muita entrega e disciplina em ambas extremidades do gelo, além de possuir uma legião de capangas capaz de assustar a Al-Qaeda. Mas terá que usar muito o jovem Brent Burns na linha azul, em especial contra a quente linha Forsberg-Stastny-Hejduk. Apesar de Niklas Backstrom ser mais confiável e regular que Jose Theodore, aposto em um troco do que aconteceu em 2003 e no veterano Sakic. Colorado em 7
Fabiano Pereira
— Forsberg voltou e, uau!, jogando muito. É uma equipe com muitos veteranos, lembrando até aquelas equipes de Denver que foram campeãs alguns anos atrás, com Sakic, Foppa e Foote, só que com sangue novo, como Wolski, Svatos, a sensação Stastny, além dos veteranos Brunette e Smyth. Até Liles e Theodore estão jogando bem. Pelo Wild, vamos ver muito da habilidade de Gaborik, a eterna fonte de gols da equipe de Minnesota e esse jeito de jogar que enche o saco, mais funciona. Se depender do Wild, os jogos vão terminar todos 1-0. Com a ajuda de Mikko Koivu, Bouchard e Rolston, esta equipe do mal deve avançar. Minnesota em 7
Humberto Fernandes — Distração ou não, Peter Forsberg é um jogador de primeira grandeza. O Colorado certamente teria vencido a Divisão Noroeste não fossem tantas contusões que ameaçaram até a classificação da equipe. O Minnesota de certa forma foi uma surpresa, embora seu elenco seja bastante interessante e a equipe cumpra à risca o sistema implantado por seu treinador. Porém as baixas recentes na defesa eliminam suas chances diante dos Avs. Colorado em 6
Igor Veiga — Um série que a priori parece que será decidida nas vantagens e desvantagem numéricas. Colorado tem o segundo melhor aproveitamento em defesa de DN, mas um dos piores ataques em VN. A equipe de Sakic e Forsberg chega querendo mostrar a todos que ainda é uma das grandes da história da NHL. Se essas lendas irão pesar, não tenho certeza. Mas quem garante que os jogadores de Minnesota não irão tremer? Mais um duelo difícil, envolvendo uma equipe de craques e outra que sabe e muito administrar o resultado quando está vencendo até o segundo período. Colorado em 6
Marcelo Constantino — Esta é outra série em que eu vou nadar contra a corrente. Embora em playoffs isso não seja o senso comum, vou apostar na jovialidade dos Avs contra o hóquei coeso e fechado do Wild. Por uma única razão: os Avs foram o time mais guerreiro da liga na temporada. Times guerreiros vão longe nos playoffs. Colorado em 6
Marco Aurelio Lopes — Sem muito alarde, Wild e Avs foram chegando com certa folga aos playoffs. O Wild campeão do Noroeste tem Gaborik em forma, certeza de gols, que aliada a um forte esquema defensivo deve ser muito para o renovado Avalanche, mesmo com o retorno de Foote e Forsberg. Minnesota em 6
Thiago Leal — O Minnesota Wild não é muito mais que um time regular, no sentido de bem-balanceado, equilibrado. O problema é que essa equipe é equilibrada demais e não tem por onde fazer a diferença. Marian Gaborik é um grande jogador, está em excelente forma, mas não é do dia pra noite que o principal atleta do Wild vai conseguir fazer chover. Já Pavol Demitra vem devendo há muito... o Avalanche por outro lado reencontrou a alegria de jogar hóquei. Coincidência com o retorno de Peter Forsberg e Adam Foote? E o melhor é ter nesse mesmo time Joe Sakic, Ryan Smyth e Paul Stastny. Se o condicionamento físico de todos esses citados, com um belo histórico de contusões durante a temporada, responder de forma satisfatória, eles farão a diferença. Colorado em 6

Anaheim Ducks (4.º) Dallas Stars(5.º)
47-27-8 45-30-7
Confrontos na temporada: Dallas 5-3
Nos últimos 30 dias: Anaheim 2-0
Confrontos em séries de playoffs: Anaheim 1-0
Série mais recente: 2003, semifinais de conferência (Anaheim 4-2)


Alessander Laurentino — Apesar da maior experiência em playoffs dos Stars, os campeões devem levar a série em 5, mas não será nada fácil. Cada partida será algo próximo de uma guerra decidida nos detalhes. Anaheim em 5
Alexandre Giesbrecht
— Algumas semanas atrás, uma ascensão dos Stars fez a torcida ter mais esperanças, mas ainda não são suficientes. Não acho que os Ducks serão bicampeões, mas daqui eles passam. Anaheim em 6
Bruno BernardoAnaheim em 5
Cláudio Aguiar
— Os atuais campeões repetem a boa temporada nesse ano e não podem ser descartados na briga pelo título. Anaheim em 6
Eduardo Costa
— Talvez um dia Mike Ribeiro queime minha língua, mas continuo não acreditando em seu potencial quando os playoffs chegam. A defesa dos Ducks é amplamente superior a do Dallas, em especial pela ausência de Zubov. A única chance dos Stars é Brad Richards repetir o que fez em 2004. Não deve acontecer. Anaheim em 6
Fabiano Pereira
— Esta é a melhor série em toda a pós-temporada. Após temerem perder a classificação, os Ducks vieram zunindo e chegaram em quarto. Claro que a volta de Scott Niedermayer e Teemu Selanne ajudou um "pouquinho". Já a equipe de Dallas que chegou a ser a 1.ª colocada da Divisão do Pacífico, viu os Sharks ultrapassá-la. Não que estejam jogando mal. Pelo contrário, são das equipes mais surpreendentes de toda a liga. Ninguém esperava, por exemplo, que Mike Ribeiro fosse o líder de pontos da equipe. A química dele e do capitão Brenden Morrow foi chave. E olha, é difícil dizer algo. Giguere de um lado, Turco, ainda querendo provar que é elite, do outro. Dois ataques que, se não superpotentes, são muito bons. E defesas das melhores da liga, com mais ênfase para a surpresa que foram os Stars neste departamento, já que jogaram parte da temporada sem Sergei Zubov e Philippe Boucher. Quem ganhar aqui deve ser o rival dos Wings na final da conferência. Anaheim em 7
Humberto Fernandes — A única linha produtiva de ataque do Dallas vai bater de frente com a melhor linha defensiva da liga, e eu estou falando dos atacantes do Anaheim, não da defesa extremamente talentosa. Perceberam a desigualdade? Os Ducks são desenhados para os playoffs. Não há a menor possibilidade de os Stars aprontarem na série. Eles vão lutar para não ser humilhados. Anaheim em 4
Igor Veiga
— Preparem-se para uma verdadeira guerra no gelo. Que série! Anaheim terminou cinco pontos à frente de Dallas na temporada, mas acredito que isso não faça diferença agora. O que deve fazer a diferença é os Ducks jogarem com segurança, como vêm jogando durante toda a temporada. Ao Dallas resta aproveitar as vantagens numéricas e os erros de seu adversário. Essa não vai tanto no chute, até porque acho que existe um leve favoritismo para o time da Califórnia. Mesmo assim acredito em uma série apertada. Anaheim em 7
Marcelo Constantino — Até a arrancada final dos Sharks, o Dallas Stars vinha sendo o melhor time da liga desde a virada do ano. Perdeu ritmo e, frente aos escolados Ducks, deve ser uma presa relativamente fácil. Marty Turco vai precisar confirmar a boa performance do ano passado e o time inteiro vai precisar adquirir rapidamente o espírito de playoffs para protagonizar uma série de sete jogos. Como esta talvez seja a última chance de mais uma Copa para Scott Niedermayer e Teemu Selanne, espere por um Anaheim jogando no limite. Anaheim em 5
Marco Aurelio Lopes — Os campeões começam a defesa da Copa enfrentando um adversário que poderia causar mais problemas fossem os playoffs em janeiro. Sem Zubov, com Richards ainda não a 100%, Modano sozinho dificilmente conseguirá fazer os Stars superarem o jogo físico do Anaheim, que possui para completar várias opções ofensivas. Anaheim em 5
Thiago Leal — A série mais interessante do Oeste. É estranho analisar os números e ver que os Stars têm um ataque bem mais produtivo — de maneira a superar a vantagem que os Ducks têm na defesa. No retrospecto dentro da temporada regular, os Stars também levam vantagem. O porém é que o Anaheim Ducks é um time montado para se jogar playoffs, como na temporada passada. Então, tudo que aconteceu na temporada regular deve ser deixado parcialmente de lado. Mesmo com Modano, Morrow, Ribeiro e Richards do outro lado, os Ducks distribuem melhor seu jogo. Tende a ser uma série equilibrada, e acredito que o Anaheim a resolva na base da vantagem numérica, como todo time programado para jogar pós-temporada. Anaheim em 7

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Página publicada em 9 de abril de 2008.