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EDITORIAL • Por: Alexandre Giesbrecht e Marcelo Constatino

O primeiro jogador a aparecer em nossas capas foi Darius Kasparaitis. É verdade que ele a dividiu com metade do rosto de Pavel Bure e com a testa de Mike Richter, mas o primeiro rosto reconhecível que lá aparece é o do lituano com fama de mau. E agora ele aparece mais uma vez. Provavelmente, a última vez.

Nesta última semana, ele foi colocado na Desistência pelo New York Rangers, e tudo indica que o final de sua carreira esteja próximo. Há não muito tempo, Humberto Fernandes, um de nossos colunistas, já o classificava como um "ex-jogador em atividade". E nem Alexandre Giesbrecht, notório fã do zagueiro desde seus tempos de Penguins, poderia negar tal fato. Tanto é que nesta semana comentou no Blog da Redação: "Kasparaitis nunca percebeu, mas o manto dos Penguins era, para ele, como a cabeleira de Sansão."

Ele saiu de Pittsburgh cobiçado por vários clubes. Acabou nos Avs e, de lá, foi para os Rangers. Mas o hóquei que o levou a ser objeto do desejo de metade da NHL no começo de 2002 ele nunca mais mostrou senão por curtos flashes. E agora ele se soma a outros jogadores, cujo exemplo mais notório é John LeClair, no limbo dos que foram colocados na Desistência.

Eduardo Costa, fã do hóquei com raça, dedica ao nativo de Elektrenai um tributo que pode muito bem servir como canto do cisne, mesmo que ainda haja a possibilidade de Kasparaitis voltar. E Giesbrecht, que não iria escrever sobre ele, resolveu de última hora elaborar algumas linhas e acrescentar dois artigos que traduziu há alguns anos, mas que nunca publicou em lugar nenhum, justamente sobre o jogo que Costa descreve como o maior momento individual da carreira do defensor e sobre uma noite típica de trabalho para o defensor. E ainda acrescentou uma MP3 do gol da vida dele.

Meio sem querer, esta edição acabou virando um especial em homenagem a Darius Kasparaitis.

Um abraço,

Equipe TheSlot.com.br

Número 142