Oi de Chicago!
Ao longo da minha vida eu tive a sorte de assistir em pessoa a diversos eventos esportivos. Apesar disso, nenhuma experiência anterior que tive pode ser comparada ao primeiro jogo de playoffs de Copa Stanley a que fui.
A empolgação de todos aqueles torcedores andando por aí antes de o jogo
começar foi comprovada com o barulho durante a execução do hino nacional (é quase que uma tradição nos jogos dos Blackhawks gritar e bater palmas durante o hino nacional), que não deixavam que se ouvisse o cantor.
O jogo iniciado, não havia quem não estivesse sentado na beirada do assento esperando pelo primeiro gol dos Hawks. Se quando Cam Barker
marcou o primeiro gol durante uma vantagem numérica a torcida já enlouqueceu, o gol de Martin Havlat aos 12 segundos da prorrogação causou uma reação maior ainda, com cantos e abraços. E não, Mike Keenan, não houve interferência no goleiro Miikka Kiprusoff.
O segundo jogo foi tão especial quanto o primeiro, com os torcedores demonstrando talvez até mais energia e vibração. Se está assim na primeira fase, não consigo nem imaginar como será se chegarmos às finais da Copa.
A vitória dos Flames no jogo 3 — na minha opinião, construída em lances de sorte —
significa que com uma vitória nesta quarta-feira teremos a chance de fechar a série em casa no sábado. Se isso realmente acontecer, já imagino como o pessoal estará no United Center.
Vamos, Hawks!