Como já é tradicional na TheSlot.com.br, eis os pitacos dos integrantes da equipe para os confrontos das semifinais de conferência dos playoffs de 2008 da NHL.

Alessander Laurentino — Os Habs deverão estar mais ligados contra os Flyers para não deixar a série quase escapar como contra o Boston. Montreal em 6
Alexandre Giesbrecht — Os Habs devem ter aprendido a lição depois do desespero que foi a classificação na primeira fase, apesar da grande vantagem conquistada nos quatro primeiros jogos. Os Flyers passaram porque Alex Ovechkin não dominou da maneira que ao menos eu esperava. Em teoria, é a série mais fácil. Em teoria. Montreal em 5
Bruno Bernardo — Montreal em 6
Cláudio Aguiar — O confronto dos dois times do Leste que tiveram sua classificação postergada até o jogo 7. A primeira rodada serviu como um alerta para os Canadiens perceberem que talvez não estejam com essa bola toda, mas ainda assim são superiores aos Flyers. Montreal em 6
Eduardo Costa — A pesada linha azul dos Flyers encontrará problemas frente à uma equipe com rápidos e talentosos atacantes. Kimmo Timonen deverá ser usado a exaustão pouco após enfrentar uma série que foi à sete jogos e Daniel Briere não terá vida fácil com Mike Komisarek e a torcida Habitant. Montreal em 6
Fabiano Pereira — Muitos têm dito que os Flyers "surpreenderam". Mas não esqueçamos que o vencedor da Divisão Sudeste normalmente tem tido menos pontos que muito quartos ou quintos colocados. Ou seja, Flyers vencerem Capitals é normal. Daniel Briere finalmente fez seu salário valer e foi o grande jogador da série. E os Canadiens, nem sei o que dizer. Tiveram alguns jogos ótimos e outros esquecíveis contra os Bruins. Bom, ao menos os Habs têm um Carey Price inspiradíssimo. Dryden/Roy parecem estar de volta à cidade. Montreal em 7
Humberto Fernandes — A vantagem numérica do Montreal não manteve o ritmo da temporada regular e o Philadelphia somou o segundo maior número de penalidades da primeira rodada. A defesa dos Flyers derrotou Alexander Ovechkin, mas daqui em diante não terá um inimigo único. Os Canadiens são superiores no gol, onde Carey Price provou ser capaz de superar a pressão. Será o duelo dos times especiais. Montreal em 6
Igor Veiga — Levando em consideração a varrida canadense na temporada regular (quatro vitórias dos Habs em quatro jogos), já poderia apontar o vencedor da série com convicção. Mas levando em consideração o sufoco que foi para os Canadiens passarem pelos Bruins, não ficaria tão certo da vitória. O único representante canadense nos playoffs carrega não só a responsabilidade de representar sua incomparável torcida, como também é a esperança de todo um pais em ter de volta a Copa. Já os Flyers, depois de uma série muito apertada, acabaram por superar Ovechkin e cia. Deve acabar prevalecendo o favoritismo do primeiro colocado. E, se isso acontecer, teremos, depois de tanto tempo, os Habs disputando uma final de conferência. Montreal em 6
Marcelo Constantino — Embora o mais emocionante da primeira fase, o embate entre Caps e Flyers foi o tecnicamente mais fraco. Se os Habs conseguirem não entrar no jogo físico dos Flyers, a série é tranqüilamente deles. E eu acredito nisso. Montreal em 5
Marco Aurelio Lopes — Dois times que tiveram sucesso nos jogos 7 da primeira fase, embora o Flyers um dia após, fora de casa, e em prorrogação — sinal de embalo para o time laranja. Aos Habs, resta ver se Carey Price vai seguir com seu brilhante início de carreira, e as muitas armas ofensivas (e defensivas) continuarão a dar o tom. O retorno de Koivu também vai ajudar muito. Mas o Flyers mostraram que adversidade não significa ameaça, e podem surpreender, ainda mais se o Montreal tiver os apagões que teve contra o Boston, e também porque Briere já mostrou que pode ser a peça que o Flyers precisavam. Montreal em 6
Thiago Leal — O Montreal Canadiens leva a série. Talvez não com tanta facilidade, porque o Philadelphia, com Daniel Brière, Vaclav Prospal e uma trupe de bons jovens jogadores, está voando. Mas um time que encontra certa dificuldade para passar por um Washington Capitals completamente desarrumado não me inspira grande confiança. A defesa do Philadelphia é competente, o ataque também. Mas uma coisa é você lidar com os Capitals — que chegaram longe, mas na pós-temporada foram um desastre. Outra é você lidar com uma equipe organizada como os Canadiens. Então aqui não deve surtir efeito, mesmo com Brière fazendo uma pós-temporada sensacional. Mas não custa lembrar que o Montreal se engalhou nos Bruins... então não vai ser tão simples assim. Montreal em 7

Alessander Laurentino — Os Pens varreram os Senators e, com Crosby e companhia, são os favoritos. Pittsburgh em 6
Alexandre Giesbrecht — Depois de uma queda em meados da temporada, os Rangers ressurgem na hora certa. Dominaram os Devils de uma maneira que é difícil ver. Os Penguins também dominaram seu adversário — mais fraco que os Devils, é verdade. E lutam contra o descanso forçado, que certamente tirou um pouco do embalo. Os nova-iorquinos têm mais chances do que muitos pensam, mas não deve ser o bastante. Pittsburgh em 6
Bruno Bernardo — Pittsburgh em 6
Cláudio Aguiar — Desse confronto sairá o campeão da Conferência Leste. Os dois times passaram pelos seus adversários na primeira rodada sem muito trabalho. A pressão está nos Penguins, que estão sob os holofotes com seu melhor time nos últimos anos e seus jovens talentos. O problema é que eles encontraram os Rangers, que têm um time mais experiente e com mais profundidade. Jagr agora tem a missão de desclassificar seu ex-time. NY Rangers em 6
Eduardo Costa — Apesar de Henrik Lundqvist ser o melhor goleiro de sua conferência, a grande fase de Marc-Andre Fleury anula a única vantagem teórica dos Rangers sobre os Penguins. Aposto na juventude sobre a experiência em uma série longa. Pittsburgh em 7
Fabiano Pereira — Sean Avery vai encher o saco de Fleury? Se sim, como o jovem goleiro se sairá? Os Rangers de repente tem um Jaromir Jagr jogando muito, além de Scott Gomez e o próprio Avery. Na verdade, a linha de Jagr foi o grande destaque. Dubinsky e Straka jogaram muito contra os Devils também. Mas os Pens são outra história. Se Lundqvist e a defesa não fecharem tudo, os camisas azuis terão grandes problemas. Os Pens varreram os eternos favoritos Senators em uma série muito fácil. Crosby e Malkin arrasaram a equipe canadense e acho difícil que isso não continue nesta série. Pittsburgh em 6
Humberto Fernandes — Dois times diferentes, em que se destacam as armas ofensivas e os goleiros. Marc-Andre Fleury e Henrik Lundqvist serão os dois principais jogadores da série, positiva ou negativamente. Os Rangers vão confrontar as estrelas dos Penguins com uma defesa inexperiente, mas experiência é algo que também não existe em larga escala no Pittsburgh. O chilique de Martin Brodeur demonstrou o quanto Sean Avery é capaz de transtornar o adversário. NY Rangers em 6
Igor Veiga — Ao contrário do confronto acima, temos aqui os dois times que não encontraram dificuldades na primeira fase dos playoffs. Os Pens atropelaram os Sens, enquanto os Rangers não tomaram conhecimento dos Devils. Acredito que no final das contas o elenco que conta com Crosby e Malkin deve acabar se sobressaindo. Aliás, meu favorito para o título do Leste é o time de Pittsburgh. Um belo confronto entre duas das equipes que mais marcaram a NHL do início dos anos 90. Pittsburgh em 6
Marcelo Constantino — Nenhum time foi tão avassalador quanto os Pens na primeira fase, e os Rangers devem fazer alguma frente a eles. Mas somente alguma. Pittsburgh em 6
Marco Aurelio Lopes — Os dois se classificaram com muita antecedência e não se sabe o quanto este tempo parado pode influir no rendimento de ambos. Mais uma vez, é a juventude e velocidade dos Penguins contra a experiência do seu adversário, com a diferença que o Rangers parecem bem mais preparados e perigosos que o frágil Ottawa. Os Penguins parecem mais time, mas se Gomez, Drury e Dubinsky continuarem a boa fase, os Rangers podem ir longe. Atenção para Jagr, pela primeira vez em um playoff contra seu ex-time. Pittsburgh em 6
Thiago Leal — Não tenho muito o que dizer. O Pittsburgh Penguins é o melhor time em atividade na minha opinião. E é muito superior ao New York Rangers. Todo meu argumento é esse. Pittsburgh em 5

Alessander Laurentino — Velha rivalidade de volta aos playoffs. Os Red Wings devem faturar a série, mas não deverá ser fácil. Detroit em 7
Alexandre Giesbrecht — A série vai esquentar, mesmo sem alguém como Claude Lemieux no gelo. Na primeira fase, os Avs tiveram o que não se viu nos Wings a não ser nos dois últimos jogos: raça. Ora, o Detroit quase foi eliminado pelos Predators! Se eu fosse apostar dinheiro aqui, apostaria nos alvi-rubros. Como é "só" pão líquido (vulgarmente conhecido como "cerveja"), vou com o instinto. Colorado em 7
Bruno Bernardo — Detroit em 5
Cláudio Aguiar — O clássico dos clássicos do Oeste! Desde o "bloodybath" de 1997 a rivalidade entre esses dois times é a maior dos playoffs. 11 anos depois, talvez não mais tão quente, mas ainda assim emocionante. É o tipo de confronto onde não importa quem terminou na frente na temporada regular. Os Red Wings têm essa tradição de morrer na praia nos playoffs, então deve dar Avalanche nessa série. Colorado em 7
Eduardo Costa — Esqueça o que aconteceu na temporada regular. O ataque dos Avs e a defesa dos Wings estão completos e tudo aponta para uma série árdua e longa. Vejo vantagem para os Wings por possuírem uma linha azul superior. Detroit em 6
Fabiano Pereira — Apesar da rivalidade ter esfriado nos últimos anos, ainda assim é um Avs x Wings! As duas equipes têm questões no gol. Theodore ressurgiu nesta temporada e os Wings só decidiram por Chris Osgood nos últimos jogos. São duas equipes experientes, veteranas e com jogadores fantásticos como Sakic, Forsberg, Lidstrom, Zetterberg, Datsyuk. Mas tenho certeza que os jogos serão decididos pelos mais esforçados. Os Drapers, Maltbys, Hannans, Laperrieres das equipes. E uma ou outra falha no gol. Detroit em 6
Humberto Fernandes — Existe uma maneira de derrotar o Detroit e o Colorado soube qual é quando Jordin Tootoo afirmou que os jogadores dos Red Wings não gostam de receber trancos. Poderá Jose Theodore repetir a fantástica atuação da primeira rodada? Chris Osgood é o outro número um, pelo menos a princípio. O Avalanche é uma força, os Wings uma potência (embora às vezes não pareça). Detroit em 6
Igor Veiga — O segundo clássico destes playoffs. Sendo que aqui temos um confronto que marcou a NHL do final dos anos 90. Acho que depois da série contra o Wild os Red Wings aprenderam que nada está ganho ainda. A equipe de Colorado conta com muito talento, mas sabe que, para passar pelos Wings, o segredo tem nome: superação. Independente da vantagem da equipe de Michigan, este duelo vale a pena ser visto, mais pela imensa (e intensa) rivalidade do que propriamente pelo confronto direto. Espero estar errado! Detroit em 5
Marcelo Constantino — O épico de volta, e com antigos protagonistas ainda presentes. Os Red Wings são melhores (em tese), os Avs têm jogado com muito mais disposição. É possível que o Detroit eleve substancialmente o nível de jogo para superar o ótimo Colorado? Sim. Mas, pelo retrospecto até aqui, aposto numa difícil vitória dos Avs. Colorado em 7
Marco Aurelio Lopes — Os Wings mostraram força e armas para superar os inofensivos Predators, mas também mostraram alguma inconsistência, o que pode ser perigoso contra o eterno rival Avalanche, que superou com sobras o "chato" Wild. Théodore voltando aos bons tempos, e Sakic, Foote e Smyth liderando os bom grupo de jovens que tem Stastny à frente. Se Forsberg jogar como nos áureos tempos da rivalidade, os Wings vão precisar de mais que Lidstrom, Zetterberg e Datsuyk. Eles têm esse "mais", mas vão precisar aparecer. Detroit em 7
Thiago Leal — Novamente... o Detroit é um time melhor. Poderia ser meu argumento, como na série com o Pittsburgh Penguins. Teremos uma revanche pelo pequeno incidente da temporada regular? As franquias não mudaram tanto assim ao longo da sua história, e para mim a história mostra que os Wings prevalecem. O que posso fazer? Detroit em 6

Alessander Laurentino — Os Stars surpreenderam os Ducks e os Sharks tiveram que ir até o jogo 7 contra os Flames. Por isso o Dallas é favorito. Dallas em 6
Alexandre Giesbrecht — Os Sharks quase sucumbiram à zebra. Os Stars foram a zebra. Parece um duelo sob medida para os texanos. Ledo engano. San Jose em 6
Bruno Bernardo — San Jose em 5
Cláudio Aguiar — SJS vs DAL - Os Sharks proporcionaram uma série de tirar o fôlego contra os Flames e não será diferente contra os Stars, que vinham relativamente desacreditados contra os Ducks. San Jose em 7
Eduardo Costa — Depois do que aconteceu frente aos Ducks, tenho certeza que os torcedores dos Stars preferem continuar no papel de azarões. Mark Fistric, Nicklas Grossman e Matt Niskanen contra um dos ataques mais profundos da NHL? San Jose em 7
Fabiano Pereira — Quase não deu pros Sharks. Por outro lado, foi até tranquilo para os Stars, que têm tirado leite de pedra da equipe. Sem Zubov e Boucher, a equipe de Dallas contou com Stephane Robidas como seu grande defensor e um ataque muito balanceado para eliminar os atuais campeões. Os Sharks, venceram um emocionante jogo 7 com quatro pontos de Jeremy Roenick e parece que todo mundo criou vergonha na cara e começou a jogar como aquela equipe que todos esperavam: um candidato ao título. Claro que se Nabokov jogar um pouco melhor, ajudar. Dallas em 7
Humberto Fernandes — Tanto Sharks quanto Stars surpreenderam na minha primeira rodada: o San Jose por conseguir produção ofensiva de quem não se esperava e o Dallas por derrotar o atual campeão. Será o duelo das equipes que menos sofreram chutes a gol. No entanto, Evgeni Nabokov tem o pior percentual de defesas dos oito titulares classificados. Quem aproveitar melhor os erros alheios levará a melhor. San Jose em 7
Igor Veiga — Esse time de Dallas começou muito bem esta pós-temporada. Primeiro por ter passado pelo atual campeão; segundo por ter desbancado todos os palpites da nossa redação! Quanto ao San Jose, já sou agradecido por ter nos proporcionado uma série inesquecível contra os Flames. Acho que aqui não existe favorito. E se não existe favorito, o jeito é apostar no jogo 7... e jogo 7 é quase uma loteria. Dallas em 7
Marcelo Constantino — Os dois times surpreenderam na primeira fase -- o San Jose pela leve amarelada, o Dallas pela não amarelada. Isso equilibra a série? Talvez, mas aposto num San Jose com confiança recuperada depois da guerra contra o Calgary. San Jose em 6
Marco Aurelio Lopes — O Dallas se classificou eliminando os atuais campeões de Anaheim, aproveitando os erros dos Ducks. Os Sharks, após uma difícil série contra Calgary, não devem cometer os mesmos erros, sem falar que têm muito mais armas, embora as principais ainda precisem elevar um pouco seu jogo. O jogo coletivo dos Stars, com as estrelas "caladas" Modano e Richards e seus bons coadjuvantes, pode complicar a vida de Nabokov e a defesa dos tubarões, que precisarão de mais que Rivet e Murray. Se Roenick voltar a brilhar como no jogo 7 contra Calgary, é mais uma dor de cabeça para Dallas. San Jose em 6
Thiago Leal — Vou manter o raciocínio do palpite passado. O Dallas Stars vem de um retrospecto melhor na temporada regular em cima do San Jose Sharks. Mas não tão melhor quanto o que tinha sobre o Anaheim Ducks. O time dos Sharks está jogando melhor, então fico com eles. San Jose em 7

• Capa
• Editorial
• Rangers humilham Devils
• Vitória valorizada pelos Bruins
• Habs e Flyers: Mais um jogo 7?
• Rivalidade que não morre
• Comentários em séries
• Déjà vu
• Avalanche segue vivo
• O brilho das estrelas
• Pato desossado
• Você está acompanhando os playoffs?
• Os Rangers contra todos
• Semifinais de conferência: Palpites