NOTAS e FOTOS • Por: Humberto Fernandes e Thiago Leal

A morte do russo Alexei Cherepanov foi notícia nos portais brasileiros.

No UOL Esporte, a notícia rendeu apenas três parágrafos, contendo poucas informações sobre o jogador.

Já o Terra foi além, informando também que Cherepanov foi recrutado pelo New York Rangers em 2007, com foto daquele dia e link para o vídeo publicado pelo terratv.

O conteúdo mais extenso, no entanto, foi publicado pela Globo.com, com detalhes sobre o incidente, uma declaração do treinador Wayne Fleming, as deficiências da KHL, a expectativa sobre Cherepanov atuar na NHL, palavras do olheiro Goran Stubb e até dados sobre a carreira e a temporada do jovem jogador, também com foto.

O portal Jovem Pan Online apresentou uma reportagem em vídeo, com 3:24 de duração, apresentado por Bruno Vicari e com comentários de Thiago Simões, contendo imagens de um cinegrafista amador no momento da queda de Cherepanov e o princípio do atendimento médico, além de várias passagens da carreira do jogador. A lamentar apenas que a dupla tenha embarcado nos primeiros rumores da causa de morte do jogador, afirmando que acontecera um choque com o atleta antes de sua morte.

Mais sobre a trágica perda do hóquei no gelo nas colunas de Alessander Laurentino e Eduardo Costa.

O maior favorito para ganhar o grande prêmio da loteria no próximo recrutamento (leia-se John Tavares) pode ser o New York Islanders.

Os Isles souberam há poucos dias que Rick DiPietro, operado em junho, tem um inchaço e líquido ao redor de seu joelho esquerdo. O aparecimento desses sintomas após a cirurgia pode indicar que o problema é ainda mais sério do que o diagnosticado, logo não está descartado que o goleiro lute contra isso durante toda a temporada.

DiPietro tem 27 anos de idade e mais 13 anos de contrato, com salário de US$ 4,5 milhões por temporada. O vínculo com os Islanders se expira em 2021, quando ele estará a poucos meses de completar 40 anos de idade. Isso se ele durar até lá, porque esse tipo de problema no joelho pode limitar sua carreira. Nada menos que US$ 54 milhões ainda serão devidos pela equipe ao goleiro ao fim dessa temporada — e não se pode comprar o restante do contrato de um jogador contundido.

Os 15 anos de contrato, à época, surpreenderam a NHL. Foi o primeiro dos muitos vínculos de longo prazo assinados entre jogadores e equipes. O Comissário Gary Bettman dizia, na ocasião, que seria mais prudente estabelecer pactos de curto prazo, porque o acordo coletivo de trabalho não permite renegociar contratos.

A tendência, no entanto, é por acordos de longo prazo. O último jogador a fazer fortuna com uma assinatura foi Anze Kopitar, do Los Angeles Kings. Seu novo contrato, que entrará em vigor no ano que vem, será de US$ 47,6 milhões por sete anos. Ou seja, o esloveno receberá US$ 6,8 milhões por temporada.

Kopitar tem apenas 20 anos e duas temporadas no currículo. Por mais talentoso que ele seja, está apenas no segundo contrato de sua carreira e não deveria receber mais do que metade do novo salário.

Os donos das equipes oferecem contratos ridículos aos jogadores e depois choram porque não conseguem pagar a conta. É assim que surge um locaute.
O Florida Panthers implantou um programa para facilitar a primeira vez de seus torcedores.

A gerência vai bancar a primeira vez dos fãs até que todos na Flórida tenham experimentado a excitação de um jogo dos Panthers pelo menos uma vez.

Os fãs devem preencher o formulário eletrônico da promoção informando o número da licença de motorista para receber dois ingressos no BankAtlantic Center.

A promoção surgiu da pesquisa de mercado feita pelo SportsBusiness Journal que apontou a NHL como o melhor esporte/liga para se ver pessoalmente, com 23,7% de preferência entre 1.664 leitores. O futebol americano universitário (NCAA) ficou em segundo lugar, com 15,3%, seguido por beisebol (MLB) e futebol americano (NFL). (Bola-ao-cesto, alguém?)

Os Panthers esperam ampliar sua base de fãs, apostando que a primeira experiência será decisiva para o torcedor continuar frequentando os jogos da equipe. O lema da campanha é direto: "Esse pode ser o seu primeiro jogo, mas não será o último."
Steven Stamkos deveria ser o calouro do ano, o novo fenômeno da NHL, o atleta que levaria os torcedores do Tampa Bay Lightning aos jogos do time.

A julgar por seus números após os três primeiros jogos oficiais de sua carreira, Stamkos está mais para Dan Hinote do que para Sidney Crosby.

Nenhum gol, nenhuma assistência, -1 e apenas três chutes a gol. Stamkos tem média de 9:47 minutos jogados por noite, o que o coloca apenas em 41.º entre os calouros da liga. No sábado, contra o Carolina Hurricanes, Stamkos teve apenas 6:05 de tempo de gelo.

Há algumas explicações para seu pouco tempo de jogo — mas não para seu pífio desempenho. Stamkos não mata penalidades e não atua regularmente em vantagem numérica. Barry Melrose, treinador do Lightning, dizia que 12 a 15 minutos seria o tempo ideal no estágio de desenvolvimento do número um do último recrutamento e que se culpava pela pouca utilização do jogador neste começo de temporada.

Felizmente para Stamkos — e para o Tampa Bay — ainda faltam 79 jogos.
Gregory Shamus/Getty Images
"Aos campeões, a honra"
Objeto de desejo: a Copa Stanley. E sua conseqüência: o banner de campeão. O Detroit Red Wings teve a honra de, em seu primeiro jogo da temporada, em casa, apresentar o troféu à sua torcida e jogar defendendo o título orgulhosamente exibido. E o adversário não poderia ser melhor: o Toronto Maple Leafs. Mas toda a rivalidade entre dois dos Seis Originais teve um final trágico para a torcida do Detroit. Vitória dos Leafs por 3-2 e água no chope dos Wings. Nem as duas vitórias consecutivas fora de casa, sobre Ottawa Senators e Carolina Hurricanes, e a confirmação do favoritismo absoluto, apagou a péssima exibição na noite estampada na foto acima. De qualquer forma, nem uma derrota para o Toronto tira o brilho e a alegria de ter nas mãos a Copa Stanley e no teto de sua arena o banner de campeão.
(09/10/2008)
A emissora Versus, detentora dos direitos de transmissão da NHL nos Estados Unidos, anunciou recentemente que o jogo de abertura da temporada norte-americana, entre Detroit Red Wings e Toronto Maple Leafs, estabeleceu o recorde de audiência em número de residências e telespectadores para um jogo de temporada regular.

Em Detroit, a audiência colocou a Versus em primeiro lugar entre os canais a cabo durante o período do jogo. No geral, a emissora foi a quarta mais assistida na cidade, atrás apenas das gigantes ABC, NBC e CBS.

Em Boston e Denver, com as estréias de Bruins e Avalanche na mesma noite, a Versus também apresentou significativo aumento de audiência, de 11% e 64%, respectivamente.
A cruzada contra a regra de instigação de brigas pode estar com os dias contados.

Nos primeiros 38 jogos da temporada aconteceram 29 brigas e em apenas três delas os árbitros penalizaram um jogador por instigação. Na média, uma a cada 9,7 brigas.

A propósito, esse princípio de temporada é promissor. São 0,76 brigas por jogo, bem acima dos 0,54 registrados no ano passado. Pouco mais de 42% dos jogos tiveram brigas (acréscimo de 4%) e 57 jogadores derrubaram suas luvas.

Algumas dessas brigas foram registradas no jogo entre Buffalo Sabres e New York Islanders, onde foi tirada a foto ao lado, do ensanguëntado Brendan Witt.
Alguns gerentes gerais protagonizam verdadeiras tramóias para encaixar seus times dentro do teto salarial imposto pela NHL.

Como os jogadores têm o direito de pedir revisão do Acordo Coletivo de Trabalho após essa temporada — e a com escalada salarial dificilmente eles o farão —, as equipes não podem simplesmente lançar nas contas do ano que vem os bônus devidos aos atletas em relação ao desempenho neste ano. Logo, esses bônus contam contra o teto salarial desde já e reduzem o orçamento. Aí a criatividade humana entra em ação.

O gerente geral Brian Burke passou por maus bocados nesse sentido. E agora ele está lutando por cada centavo de dólar que puder economizar no dia-a-dia do Anaheim Ducks, o que, no fim das contas, pode significar a diferença entre ter Bobby Ryan jogando na AHL ou na segunda linha do time alguns dias mais cedo.

Então, na quarta-feira, 8, Burke subiu um jogador do afiliado menor para salvar espaço no teto salarial. Parece contraditório, mas é permitido pelas regras.

Quando um jogador é colocado na lista de contundidos de longo prazo, sua equipe é permitida ir além do teto salarial pelo valor do salário desse jogador menos o quanto estava abaixo do máximo permitido no momento da transação. Burke, antes de colocar o ponta-esquerda Brad Larsen nessa lista, subiu o goleiro reserva do reserva para o time principal. Assim os Ducks ficaram apenas 27 mil abaixo do teto, podendo ultrapassar o limite em 508 mil (o salário de Larsen, 535 mil, descontado dos 27 mil).

É claro que os gerentes tomam o cuidado de manter esse tipo de assunto fora do radar da imprensa — e deve-se admitir que, da perspectiva da liga, quanto menos essas manobras forem notícia, melhor.
Os canadenses têm um novo hino de hóquei.

Após perder os direitos do tema de abertura do Hockey Night in Canada, a CBC promoveu um concurso para eleger o novo tema do programa. Don Cherry apresentou na noite de sábado o vencedor: "Canadian Gold", composta por Colin Oberst, já está disponível no YouTube.

Os canadenses vão se levantar quando ouvirem o hino a cada apresentação do HNIC, apesar desse péssimo "toque céltico" dado pelo compositor.
Mike Zarrilli/Getty Images
Faceoff! A temporada 2008-09 está só começando. Para festejar sua abertura, belas fotos de algumas arenas da liga em suas primeiras noites da temporada.
(10/10/2008)
Bruce Bennett/Getty Images
A novíssima Prudential Center em uma rara noite de casa cheia... pena que o New Jersey Devils teve sua arena fechada recentemente por falta de documentação apropriada.
(10/10/2008)
Dilip Vishwanat/Getty Images
Opa... são cheerleaders? Ah, não... são só os Blues... mas nem de longe esse elenco do St. Louis impõe respeito...
(10/10/2008)
Dave Sandford/Getty Images
Noite de Hóquei no Canadá. Dessa vez com homenagem aos medalhistas olímpicos do país.
(11/10/2008)
Ronald Martinez/Getty Images
Prorrogação leva você para conhecer o American Airlines Center, em Dallas.
(10/10/2008)
Ronald Martinez/Getty Images
Satisfeitos os torcedores pacifistas com imagens de arenas, agora vamos ao que interessa: ação! Aquilo ali é um pedaço de Mike Modano.
(10/10/2008)
Ross D. Franklin/AP
E graças ao juiz, Daniel Winnik não ficou sem um pedaço de sua cabeça na briga contra Derek Dorsett.
(11/10/2008)
Dave Sandford/Getty Images
— Então, quer dizer que nós somos fundamentais?
— Sim. Eles contam com a gente para pegar a primeira escolha no recrutamento.
(11/10/2008)
Bruce Bennett/Getty Images
Brendan Witt não ficou assim após matar um pernilongo. Você deve ver o quebra-pau entre Buffalo Sabres e New York Islanders. Witt bate a cabeça no gelo e ainda continua brigando!
(13/10/2008)
Brian Kersey/Getty Images
TheSlot.com.br não é o E! Entertainment, mas também estendemos tapete vermelho para nossas estrelas. Veja a recepção que preparamos para Duncan Keith, do Chicago Blackhawks.
(13/10/2008)
Darryl Dick/CP
Não deixe de ver a belíssima homenagem que o Vancouver Canucks fez para Luc Bourdon, defensor recrutado em 2005 e que morreu no primeiro semestre deste ano ao se acidentar de moto.
(09/10/2008)
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Página publicada em 15 de outubro de 2008.